INTRODUÇÃO: A anemia ferropriva é a carência nutricional mais prevalente no mundo e a mais comum por distúrbio no metabolismo de ferro. Caracteriza-se por redução da quantidade total de ferro corporal, tornando-se insuficiente para a eritropoese. Crianças menores de cinco anos, gestantes e mulheres em idade fértil são os grupos mais susceptíveis, devido ao aumento das necessidades fisiológicas de ferro. As manifestações podem ser anorexia, fadiga, palidez, astenia, irritabilidade, distração, apatia, perversão do apetite e dificuldade de adaptação ao frio. As medidas de combate à doença consistem na modificação dos hábitos alimentares, controle de fatores que contribuem para a gênese e o agravamento da anemia, fortificação de alimentos e suplementação medicamentosa com ferro. O enfermeiro, facilitador da assistência, da educação e promoção à saúde, pode intervir na prevenção e no tratamento da anemia ferropriva. Este trabalho tem o objetivo de identificar as intervenções de enfermagem na anemia às gestantes e mulheres férteis, com o intuito de melhorar os cuidados prestados e prevenir possíveis complicações. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa bibliográfica de natureza descritiva. RESULTADOS: Durante a gestação a absorção de ferro encontra-se aumentada para suprir o aumento da demanda do mineral. A deficiência poderá acarretar problemas para a saúde da gestante e recém-nascido, por isso a importância da intervenção dos enfermeiros na prevenção e orientação do tratamento, uma vez que a anemia tem sido relacionada ao aumento da morbidade e mortalidade de gestante e de feto. As ações para a prevenção incluem a fortificação de alimentos, orientações quanto ao aumento do consumo de fontes naturais de ferro e de alimentos que favorecem a absorção do mineral e diminuição daqueles que inibem sua absorção. Enfatizando a importância e necessidade da suplementação medicamentosa de ferro durante a gestação. CONSIDERAÇÕES: O enfermeiro se apresenta atuante quanto à prevenção e tratamento da anemia ferropriva, possibilitando melhora na qualidade de vida e efetividade do tratamento visando prevenir as possíveis complicações, retomar os valores de hemoglobina aos níveis normais e assegurar o crescimento e desenvolvimento fetal sem alterações relacionadas à anemia materna. As orientações realizadas devem integrar a prática da enfermagem tanto no campo da obstetrícia quanto da saúde coletiva com vistas à prevenção e tratamento adequado.