Introdução: A Atelectasia é um colapso de qualquer região pulmonar não aerado, excluindo algumas regiões pulmonares da troca gasosa, está associado à perda de volumes, a disfunção pulmonar e diminuição do movimento do diafragma após a indução anestésica, sendo que a anestesia geral promove depressão do centro respiratório. Neste viés, o paciente no pós-operatório pode apresentar padrão respiratório monótono, com baixo volume residual, podendo desenvolver Atelectasia Aguda, resultante dos efeitos anestésicos. Objetivo: Apresentar as principais causas de Atelectasia no intra e pós-operatório. Metodologia: Trata-se de uma Revisão de Literatura, construída mediante pesquisa realizada nas bases de dados como Scielo e Lilacs, em maio de 2011. Foram encontrados 15 artigos, para seleção e inclusão na pesquisa, realizamos a leitura de todo o conteúdo, selecionando os que mais possuíam relação com o objetivo proposto. Resultados: O estudo permite observar que a Atelectasia é uma complicação relacionada ao intra e pós-operatório, estando relacionada com Depressão do sistema respiratório após indução anestésica; devido a redução da complacência pulmonar e diminuição da movimentação do diafragma; Comprometimento da oxigenação arterial; A disfunção do surfactante; e na Diminuição da Capacidade Residual Funcional (CRF), levando a hipóxia. Observamos ainda que são fatores relevantes o Posicionamento Cirúrgico do Paciente; A imobilização da parede torácica em razão da dor; Distensão abdominal; Retenção de secreções; Comprometimento do reflexo de tosse, ou relutância em tossir devido à dor. Sendo possível verificar também que pacientes tabagistas, obesos, idosos e pacientes com doenças respiratórias crônicas estão mais susceptíveis a complicações pós-cirurgicas. Conclusão: Conclui-se que a atelectasia é uma complicação comumente encontrada no intra e pós-operatório, pois com a depressão do sistema respiratório após indução anestésica todos os pacientes estão susceptíveis a esta complicação durante e após o ato cirúrgico, tudo dependera da boa oxigenação do paciente durante e após a anestesia, bem como da correta sistematização da assistência de enfermagem, para que sinais precoces de alteração sejam detectados durante a monitorização e que medidas de intervenção sejam instituídas com caráter de urgência, garantindo a sobrevidade destes pacientes.