A pancreatite é uma patologia que têm como base um processo inflamatório das células glandulares pancreática, devido à ativação anormal de enzimas digestivas no pâncreas, levando a uma autodigestão, que se manifesta por edema, hemorragia e até necrose pancreática, onde mais da metade de todos os casos estão associados ao alcoolismo e colelitíase. Existem várias terapias para aliviar os sintomas e prevenir fatores causais. Este trabalho tem o objetivo de relatar os tipos de tratamento correlacionando com as manifestações clínicas presentes e analisar a eficácia desta terapia. Trata-se de um estudo bibliográfico com abordagem descritiva de característica qualitativa, através da análise bibliográfica de diversos autores acerca do tema escolhido através de leituras de artigos que foram publicados nos últimos dez anos pesquisados por ferramentas virtuais como Google acadêmico, LILACS, MEDLINE relacionados à biblioteca virtual SCIELO e BIREME. MOYNIHAN, 2006 descreveu a natureza dramática da pancreatite como a mais terrível das calamidades que ocorrem com relação às vísceras abdominais. Com isto, a terapêutica aplicada é direcionada no sentido de prevenir possíveis complicações, já que esta lesão é irreversível. Pode haver intervenção cirúrgica dependendo do quadro clinico podendo reduzir muitas vezes as crises agudas, debridamento e desobstrução. A terapia farmacológica dispõe para esta patologia agentes antieméticos, protetores gástricos associados à reposição de enzimas pancreáticas, diuréticos de alça, antibioticoterapia, analgésicos de alta potência evidenciado no alivio da algia generalizada e inquietação, monitoração hemodinâmica em UTI, por perdas de líquidos e sangue. O uso de insulina e hipoglicemiantes resultante da disfunção endócrina ocasionando hipoglicemia grave pelo consumo de álcool e lesão extensa e destrutiva do tecido pancreático. A equipe de enfermagem é indispensável no sentindo de realizar procedimentos de sua competência para promover o esvaziamento gástrico por aspiração nasogástrica, como também orientar a suspensão da ingesta oral, visando inibir a hipersecreção de enzimas pelo pâncreas e melhorar sintomas como náuseas e distenção abdominal, além de auxiliar no tratamento médico e implementar o cuidado holístico e humanizado a vítima, minimizando potenciais complicações inerentes a evolução da patologia e prejudicando o tratamento clínico.