Anais - 14º CBCENF
Resumo
Título:
REUTILIZAÇÃO DE SERINGAS DESCARTÁVEIS NA APLICAÇÃO DE INSULINA NO DOMICÍLIO
Relatoria:
DANIELLE CARDOSO DE MACEDO
Autores:
- Kelly Portela Sousa
- Rômulo Luiz Neves Bogéa
- Rosana de Jesus Santos Martins
- Virginia Tavasso Texeira de Carvalho
Modalidade:
Pôster
Área:
Ética e legislação em enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: A Diabetes Mellitus apresenta altas taxas de morbi-mortalidade, sendo considerada um problema de saúde pública com proporções endêmicas. Para manter a doença controlada e prevenir complicações agudas e crônicas, são utilizados todos os meios possíveis, dentre eles o tratamento insulínico intensivo. A seringa descartável é o instrumento mais utilizado na aplicação de insulina. No intuito de reduzir os custos, muitos portadores de diabetes reutilizam as seringas descartáveis. Objetivo: Descrever a prática de reutilização de seringa descartável para aplicação de insulina no domicílio pelos portadores de diabetes, segundo literatura específica. Metodologia: Trata-se de um estudo bibliográfico realizado em livros, periódicos e artigos científicos dos últimos 10 que abordam o tema com base nos descritores reutilização de seringas descartáveis, insulina, diabetes. O período da pesquisa foi de 10 de janeiro a 25 de março de 2011. Resultados: A prática de reutilização da seringa descartável é exercida pela maioria dos portadores de diabetes, tendo a frenquencia variando de 76,9% a 94,6%. O tempo de reutilização da seringa variou de 1 a 30 anos, sendo que a maioria iniciou a prática de reutilização junto com tratamento com insulina. Os estudos pesquisados mostram que os portadores de diabetes reutilizam a seringa de em média, de 2 a 4 vezes. Para reutilização, os portadores reencapam com o protetor as agulhas e/ou limpam com álcool a 70%. Foi observado que os mesmos procedimentos e recipientes são utilizados para armazenagem da mesma, sendo a geladeira o principal local de armazenagem. Os estudos concordam que o principal motivo de descarte da seringa relaciona-se com a agulha, seja pela dor ou pela agulha romba. O profissional que se sobressaiu nos estudos como o principal orientador desta temática foi o enfermeiro. Conclusão: A prática de reutilização de seringas descartáveis está cada vez mais difundida, apesar dos riscos envolvidos. E mesmo que essa prática não deva ser estimulada pelo enfermeiro, cabe a este profissional, o principal orientador segundo os estudos, orientar e discutir com os portadores de diabetes sobre a problemática em questão e os cuidados necessários, sendo imprescindível dar liberdade ao paciente e ao familiar de fazer suas escolhas tendo em vista a disponibilidade de seus recursos.