Vários fatores põem em risco uma pessoa a desenvolver artrite séptica, alguns atuam como possível porta de entrada e outros como predisponentes, para a artrite Infecciosa – AI –, também conhecida dessa forma, que é uma doença inflamatória na articulação, resultante de infecção dos tecidos sinoviais ou periarticulares, basta a infecção por bactérias , fungos ou vírus ,de um modo ou alguma injúria em estruturas periarticulares,geralmente a AI em sua forma monoarticular ocorre em articulações grandes, como as articulações dos joelhos, ombros e quadris, mas pode ocorrer em articulações periféricas,tendo em vista ,serem poucos estudos, a nível acadêmico, sobre o assunto, e por ser uma patologia potencialmente incapacitante, podendo levar a deterioramento de estruturas, e inclusive evoluir a uma septicemia, se não diagnosticada e tratada precocemente é que escolheu –se esta patologia para realização de um relato de experiência,o qual abordada a ocorrência de uma artrite séptica em joelho esquerdo decorrente de trauma em uma adolescente de 15 anos ,internado em um Hospital Universitário da cidade de Belém, estado do Pará, no setor de Doenças Infecto - Parasitarias (DIP), no mês de setembro de 2010, oriundo da cidade de Cametá, interior do mesmo estado, com a finalidade de verificar a qualidade da assistência de enfermagem prestada ao paciente portador de tal patologia e o desenvolvimento da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE),assim como conhecer ações de enfermagem que proporcionem uma melhoria no estado geral desse paciente,para isso coletou-se referentes ao histórico do paciente,evoluções de enfermagem,quadro clínico,evoluções médicas principais,exames laboratoriais solicitados e aos medicamentos e procedimentos administrados,isto durante aulas práticas, no já referido hospital,por acadêmicas do 4º semestre da Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal do Pará,proporcionando ao final deste a percepção a respeito da assistência prestada ao paciente,que esteve de acordo com os autores pesquisados, no que se refere a antibioticoterapia precoce e minimização de sinais e sintomas através de analgésicos e antitérmicos ,assim como a concretização dos objetivos propostos, alertando para a relevância da implementação individualizada da SAE na rotina hospitalar, ultrapassando os muros da academia.