O presente trabalho aborda um estudo sobre cirrose hepática que constitue um distúrbio hepático crônico (BRUNNER & SUDDARTH, 2009). Tem como objetivo analisar aspectos clínicos e morfológicos da lesão hepática relacionando-os com as manifestações progressivas desde suas condições de confirmação ao tratamento. Trata-se de um estudo bibliográfico, com abordagem qualitativa realizada no mês de outubro de 2010, abordando os principais aspectos da cirrose hepática, através de um levantamento bibliográfico no período de 2008 até os dias atuais para posterior análise reflexiva sobre esta patologia. A partir do estudo constatou-se que a cirrose hepática é uma conseqüência devido a doenças hepáticas primárias, sendo caracterizada pela substituição do tecido hepático normal por fibrose difusa, a qual destrói a estrutura e função, com obstrução do fluxo biliar e desequilíbrio na circulação hepática (BRUNNER & SUDDARTH, 2009). O consumo de álcool é o principal fator etiológico, que contribui a agressão progressiva aos hepatócitos. Entre as diversas conseqüências clínicas da insuficiência, podemos ressaltar a icterícia, edema com cacifo, ascite, confusão mental, baqueteamento. O diagnóstico depende da história clínica, exame físico, exames laboratoriais e de imagem. Segundo Robbins (2008), pode ser necessária a realização da biópsia para obter confirmação através das deformidades no lóbulo deixando-o com aspecto enrugado. A cirrose é uma condição que predispõe ao câncer do fígado. O Tratamento pode ser dirigido para deter ou retardar o seu processo, minimizar o dano às células hepáticas e reduzir suas complicações. Diante do estudo foi possível correlacionar a patogenia da cirrose hepática com a sintomatologia do cliente, a partir da análise diagnóstica e terapêutica implementada.