O aumento da expectativa de vida vem crescendo, sendo uma característica marcante deste século. À medida que o ser humano envelhece algumas atividades do cotidiano tornam-se difíceis de serem realizadas. Apesar das instituições de longa permanência serem moradias especializadas, cujas funções básicas são proporcionar assistência gerontológica, conforme a necessidade de seus residentes, a transferência de um idoso para estas instituições pode produzir danos psicológicos relevantes. Faz-se necessário a capacitação de profissionais na realização do cuidado específico ao idoso, conforme suas necessidades. O objetivo deste trabalho é analisar o perfil dos profissionais de enfermagem que cuidam dos idosos institucionalizados. Utilizou-se como método revisão integrativa por meio de artigos selecionados em bases de dados entre os sites: Medline, Lilacs, Scielo, entre outros, utilizando-se os descritores “saúde do idoso”, “institucionalização” e “recursos humanos em saúde”. Como critérios de inclusão elegeram-se artigos publicados entre o período de 2000 a 2010 de acordo com o objetivo do presente estudo, sendo excluídos os artigos em língua estrangeira. Os descritores foram utilizados isoladamente tendo como resultado o total, 20 artigos relevantes ao tema, após leituras e utilização dos critérios foram selecionados 8 artigos , através de leituras exploratórias e seletivas por meio da análise crítica e reflexiva, serviram de base bibliográfica. A maioria dos estudos referiu que os profissionais que cuidam de idosos precisam estar presentes como pessoas capazes de saber e fazer o cuidado específico do idoso. Do contrário, a capacidade para compreender, responder e se relacionar torna-se limitada. Nota-se que a falta de diálogo e compreensão tem pautado o cotidiano profissional, e muitas vezes se assiste os idosos com os mesmos conceitos de cuidados para os adultos ou, sem relevar as peculiaridades do processo de envelhecimento . Observa-se também que a equipe necessariamente multiprofissional deve apoiar-se em atividades de cuidado, construindo um modelo em que resgate a dimensão da manutenção da capacidade funcional do idoso. Sendo assim, a vigilância à saúde do idoso requer acompanhamento contínuo mediante as práticas de saúde promocionais, preventivas e curativas, combinando os saberes profissionais específicos da geriatria e gerontologia e os empíricos que fazem parte da vida dos idosos.