Anais - 14º CBCENF
Resumo
Título:
DEGERMAÇÃO DAS MÃOS REALIZADA NO AMBIENTE CIRÚRGICO: DESCONEXOS ENTRE TEORIA E PRÁTICA
Relatoria:
JOSEANY FEITOSA DE LIMA
Autores:
- MARIA ROSILENE CÂNDIDO MOREIRA
- Francisca Cristina Pinheiro de Oliveira
- Jéssika Roberto Pedrosa
- Nayara Valéria da Silva Rosendo
Modalidade:
Pôster
Área:
Ética e legislação em enfermagem
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
INTRODUÇÃO: As mãos constituem a principal via de transmissão de microorganismos durante a assistência prestada aos pacientes, pois a pele é reservatório para diversos tipos de patógenos. A higienização das mãos constitui a medida mais simples e menos dispendiosa para prevenir a propagação das infecções na assistência hospitalar, especialmente aquela realizada no ambiente cirúrgico, situação que exige dos profissionais a execução da técnica correta, em todas as suas etapas e no tempo adequado. OBJETIVO: Referir experiência acadêmica de quatro graduandas de enfermagem no centro cirúrgico de um serviço hospitalar da cidade de Cajazeiras-PB, durante a realização da técnica de degermação das mãos, como parte das atividades práticas da disciplina enfermagem cirúrgica II. METODOLOGIA: A observação foi efetuada durante duas visitas ao centro cirúrgico, ocasião em que foi possível identificar, no momento pré-operatório, a técnica sendo executada de maneira incorreta, tanto em suas etapas, como em relação ao tempo de duração da mesma. RESULTADOS: Apesar do conhecimento que se tem com relação à importância da higienização das mãos para prevenir infecções no sitio cirúrgico, percebeu-se um distanciamento entre teoria e prática na realização da técnica pelos profissionais, favorecendo a exposição do paciente a agentes infecciosos. CONCLUSÃO: Embora tenha sido observada inadequação na realização da técnica de degermação das mãos por parte dos profissionais, a experiência obtida durante a experiência in loco possibilitou a oportunidade de resgatar conhecimentos teóricos apreendidos no ambiente acadêmico, realizar corretamente a técnica estudada, compará-la com a executada pelos profissionais do serviço e compreender que a educação permanente em saúde deve ser um processo contínuo a ser aplicado aos trabalhadores nos diversos ambientes de cuidado humano.