A Doença Renal Crônica (DRC) tem atingido altos índices de incidência no Brasil, apresentando se atualmente como um problema de saúde pública. Entre os profissionais de saúde, o enfermeiro é o que atua de modo mais constante e próximo dos pacientes, procurando identificar os riscos para a doença renal e influenciando nas mudanças dos hábitos de vida, prevenindo assim a progressão para a DRC. O trabalho tem por objetivo conhecer os principais fatores de risco para a DRC e levantar as atividades pertinentes ao enfermeiro na prevenção da doença renal. Trata-se de uma revisão bibliográfica nas bases de dados Lilacs, BDENF e Scielo, sendo o período selecionado de 2001 a 2010. A coleta dos dados foi realizada entre fevereiro e maio de 2010. Elaborou- se oito quadros sinópticos pertinentes a esta pesquisa. Foram incluídos os aspectos considerados mais relevantes, como o título do artigo, autores, local de publicação, os objetivos, as características metodológicas, resultados e conclusões. Em seguida realizou se a análise e discussão dos resultados. Os descritores utilizados para a construção do trabalho foram: Educação em saúde, enfermagem e Insuficiência Renal Crônica. Dentre as doenças que causam a DRC, as mais prevalentes encontradas nos artigos foram Diabetes (100%), seguida de Hipertensão (87,5%). Outras causas citadas em menor proporção foram: envelhecimento (25%) e hereditariedade (25%). Em relação às mudanças que contribuem para a prevenção da doença renal, foram encontradas: Atividade física (50%), controle da pressão arterial (50%), alimentação saudável (50%) uso de medicações (25%), controle do peso (25%), manejo do diabetes com controle da glicemia (25%) e aconselhamento antitabagismo (12,5%). Os valores ultrapassam os 100%, pois em um mesmo artigo mais de um cuidado pode ser citado. Nesse estudo, verificou-se que a DRC decorrente, dentre outras patologias da DM e HAS tem se mostrado cada vez mais freqüente na população. Esse dado reforça a necessidade da realização de atividades que contribuam para o auto cuidado e para mudanças de atitudes nos pacientes portadores das patologias citadas. Essas mudanças podem ser orientadas por todos os profissionais de saúde, sobretudo pelos enfermeiros, que possuem a ferramenta da educação em saúde, pois por meio da conscientização aumentam se as chances de adesão às formas de prevenção.