INTRODUÇÃO: Atualmente, observa-se o aumento de propagandas da indústria de substâncias psicoativas lícitas, inclusive o álcool, focado nas mulheres. Na Holanda e na Bélgica, três grandes produtores de cerveja lançaram cervejas rosas direcionadas ao público feminino. A diferença, além da cor, é o fato de possuírem menos calorias, teor alcoólico reduzido e ser mais doce que as outras cervejas. OBJETIVO: Analisar o consumo abusivo de álcool entre mulheres e seus efeitos à saúde dessa população. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa sistemática nacional, com publicações nos últimos cinco anos, nos Manuais da Secretaria Nacional de Políticas Sobre Drogas – Brasília/DF e Revistas eletrônicas, buscando revelar os efeitos à saúde da mulher no consumo abusivo de álcool. RESULTADOS: Demonstram que a mulher é mais vulnerável ao álcool e tem problemas mais precocemente que o homem, além de problemas específicos como associados ao consumo durante a gravidez. Se somarmos a essas peculiaridades físicas e biológicas, outras de ordem social e psicológicas, esses danos se multiplicam. A freqüência de transtornos alimentares ligado ao alcoolismo (anorexia alcoólica) é mais comum entre as mulheres do que os homens, o que está intimamente ligado a quadros de anorexia nervosa, bulimia etc. Além disso, as mulheres estão sujeitas as mesmas perdas sociais que os homens e se expõem mais a violência quando estão sob o efeito do álcool, bem como acidentes fatais e suicídios. CONCLUSÃO Em 2007, elas representavam um terço da população de brasileiros que consumiam álcool, talvez uma forma de auto-afirmação feminina em uma sociedade na qual beber e ficar bêbado sempre foi “coisa de homem”. Percebe-se então, que são evidentes os malefícios do consumo abusivo de álcool a saúde da mulher.