INTRODUÇÃO: Nas últimas décadas, o Brasil se deparou com um declínio rápido e acentuado da fecundidade, se destacando mesmo em comparação com outros países. Como no resto do mundo, esse declínio, combinado com a queda da mortalidade, acarretou um processo de envelhecimento populacional e de aumento da longevidade da população. Apesar do processo de envelhecimento não estar, necessariamente, relacionado a doenças e incapacidades, as doenças crônico-degenerativas são freqüentemente encontradas entre os idosos. E o câncer vem se destacando por ser uma doença de alta prevalência, gerando um aumento importante da mortalidade, em especial, na população geriátrica, na qual se concentram as maiores taxas. OBJETIVOS: Analisar a influência do tratamento quimioterápico na vida cotidiana do idoso. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa bibliográfica e descritiva realizada no mês de maio e junho de 2011 junto a periódicos e livros encontrados na Biblioteca Central da Universidade Federal da Paraíba e em acessos ao site da Scielo, utilizando como termos-chaves: Quimioterapia; Idoso; Tratamento Químico. Para análise dos dados foram selecionados quinze artigos encontrados na base de dados referido, assim como três livros. RESULTADOS: Os quimioterápicos são geralmente bem tolerados pelos pacientes e os efeitos colaterais moderados são controlados com o uso de fármacos, entre tais efeitos estão a imunossupressão, náuseas e vômitos, alopecia, toxicidade renal, cardiotoxicidade, toxicidade pulmonar, neurotoxicidade e esterilidade. Levando muitas vezes à recusa do paciente a continuar os ciclos quimioterápicos. Este tratamento leva os idosos a depressão, isolamento e sentimento de morte eminente; deixando muitas vezes de se alimentar e apresentando a acuidade corporal prejudicada por não acreditar mais na cura. CONCLUSÃO: A vida do idoso bem como da sua família passa por várias transformações a partir do diagnóstico de câncer; sendo levados a se adaptar a uma nova rotina exigida pelo tratamento quimioterápico. Além dessa mudança, o corpo do idoso também sofre as consequências; náuseas, vômitos, alopecia, são alguns dos vários efeitos sofridos por ele. Diante dessa situação o enfermeiro, encontra-se no papel de educador/orientador sendo fundamental para que o paciente e seus familiares se adaptem às alterações que ocorrem no seu cotidiano, assim como; realizar cuidados específicos para as mudanças apresentadas pelos pacientes.