INTRODUÇÃO: A parada cardiorrespiratória é uma emergência clínica que requer atendimento imediato, pois implica na interrupção da atividade mecânica ventricular associada à ausência da respiração. A enfermagem deve estar qualificada para atender esta emergência, pois é quem geralmente aborda a situação, devendo prestar os primeiros atendimentos. É papel do enfermeiro e equipe de enfermagem atender os pacientes em parada cardiorrespiratória, garantindo ventilação e circulação artificial até a chegada do médico. OBJETIVO: Verificar a atuação do enfermeiro e sua equipe em situações de parada cardiorrespiratória; Conferir a importância dada aos programas de treinamentos e atualização sobre a parada cardiorrespiratória. METODOLOGIA: Pesquisa bibliografia utilizando artigos científicos disponíveis eletronicamente na base de dados da Biblioteca Virtual de Saúde e Guidellines. Os descritores utilizados foram: assistência de enfermagem, parada cardiorrespiratória e reanimação cardiopulmonar. Através da leitura exploratória e seletiva foram inclusos dez artigos para posterior estratificação dos resultados. RESULTADOS: Dos dez estudos analisados constatou-se que quatro deles mencionaram ou descreveram que a enfermagem identifica corretamente os sinais clínicos da parada cardiorrespiratória. A atuação da enfermagem é descrita pela aplicação das manobras de reanimação cardiopulmonar, administração de mediação e monitoração do paciente. As equipes de enfermagem agem diferente, dependendo do local onde atuam. Em todos os estudos foi unânime a abordagem sobre a importância da realização de programas de treinamentos e atualizações em torno do atendimento à parada cardiorrespiratória, deixando evidente a evolução positiva após a prática do treinamento CONSIDERAÇÕES: As manobras de reanimação cardiorrespiratória constituem na prática a reversão do quadro, por isso devem ser aplicadas com rapidez e segurança. A equipe de enfermagem é quem primeiro se depara com a situação de parada cardiorrespiratória, o que justifica ser coordenada por um líder competente e seguro, permitindo à equipe condições de prestar assistência sincronizada e de qualidade, por isso os programas de treinamento e atualização constituem o principal instrumento de suporte à prática cotidiana, sendo de responsabilidade do enfermeiro promover esses programas e liderar sua equipe.