No exercício das suas funções a equipe de enfermagem está sujeita a diferentes riscos ocupacionais, sendo o principal deles o acidente com materiais perfurocortantes devido às consequências que podem causar. O alto índice de acidentes ocupacionais com perfurocortantes, bem como as implicações para a saúde física e psicológica dos profissionais de enfermagem evidenciam a necessidade de ações preventivas. Sendo assim, é importante manter um sistema de avaliação epidemiológica para direcionar tais ações e melhorar as condições de trabalho. Infere-se, contudo, que esses acidentes podem ser prevenidos por medidas simples, como o uso de equipamentos de proteção individual, os EPI. Estudos demonstram que os acidentes por esses instrumentos são capazes de transmitir vários patógenos, dentre eles, destacam-se a Imunodeficiência Humana (HIV) e a Hepatite B e C. Objetivo: compreender os fatores de risco para os acidentes de trabalho e sua relação com os profissionais de enfermagem apontando as medidas de biossegurança que podem ser adotadas por estes profissionais. Metodologia: trata-se de uma revisão de literatura onde foram utilizados artigos científicos das bases de dados LILACS e Bireme a partir de 2000 e obedecidas as normas técnicas de formatação da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). Resultado: ficou demonstrado que a análise dos fatores de risco destes acidentes é fundamental para direcionar ações preventivas. Conclusão: no seu cotidiano a equipe de enfermagem está exposta a perigos ocupacionais como o acidente com perfurocortantes, submetendo-a a resíduos biológicos causadores de doenças. Embora possa acontecer a qualquer momento, o acidente com materias perfurocortantes é prevenível através do uso de equipamentos de proteção individual. A cautela profissional associada ao uso de EPI é capaz de diminuir a ocorrência de acidentes contribuindo para garantir o bem estar físico, oferecendo melhoria das condições de trabalho e conseqüentemente melhor qualidade de vida.