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Anais - 13º CBCENF

Resumo

Título:
EDUCAÇÃO EM SAÚDE: DISCUTINDO O EXAME PAPANICOLAU ENTRE MULHERES EM UMA UNIDADE DE SAÚDE NA CIDADE DE CAICÓ/RN
Relatoria:
VALÉRIA MARTHA SILVA DANTAS
Autores:
  • Glicério Batista dos Santos
  • Múcio Silvino de Araújo
  • Hélio Soares da Silva
Modalidade:
Pôster
Área:
Ensino e pesquisa
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
A história das políticas de saúde no Brasil evidencia a preocupação crescente em relação à Saúde da Mulher brasileira, sendo vigente no país desde 1983 o Programa de Atenção Integral à Saúde da Mulher (PAISM). Na Atenção Básica, temos o desafio das ações de controle dos cânceres do colo do útero e da mama, umas das principais causas de morte na população feminina. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2006, estima-se que no Brasil foram estimados 48.930 casos novos de câncer de mama feminino e 19.260 casos novos de neoplasias do colo do útero. A disciplina de Estágio Supervisionado I, ofertada no 6º período do curso de Graduação em Enfermagem da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), norteou os acadêmicos na aproximação com a realidade de uma Unidade Básica de Saúde da Família (UBSF) na cidade de Caicó-RN. Neste cenário visualizamos a consulta ginecológica como espaço para realização de Educação em Saúde, tendo como objetivo discutir o Exame Preventivo do Câncer do Colo Uterino e de Mamas com as mulheres que compareceram à UBSF para a realização da consulta e exames preventivos de rotina. Este trabalho, normatizado segundo ABNT, está organizado em: I) Captação da realidade com instrumento norteador; II) Revisão bibliográfica de textos de Fernando Freitas e cols. (2006), Hans Halber (2000) e Sônia Barros (2000); III) Realização da roda de conversa com as mulheres na UBSF. Contamos com 10 mulheres como público-alvo, a Enfermeira responsável e acadêmicos de graduação em Enfermagem. A roda de conversa abordou explicações sobre o que é o exame papanicolau, a importância da sua realização periódica, como é realizado, quais instrumentos são utilizados, esclarecimentos de dúvidas acerca de possíveis resultados citopatológicos, orientações de higiene íntima e medidas preventivas de DST’s. As mulheres apresentaram-se abertas ao diálogo, expondo suas dúvidas e relatando suas experiências. Enquanto acadêmicos, identificamos que todas as mulheres presentes não tinham conhecimento dos procedimentos da coleta citopatológica nem quais instrumentos eram utilizados durante seu próprio exame. Diante do exposto, destacamos a importância da implementação da Educação em Saúde na rotina dos serviços de saúde, pois esta promove a autonomia e emancipação dos sujeitos frente ao seu estado de saúde e de doença, estabelecendo redes de diálogos entre os usuários e profissionais de saúde, de forma crítica e reflexiva sobre nossas ações individuais e coletivas.