INTRODUÇÃO- A esquizofrenia é uma doença que geralmente se inicia no fim da adolescência e começo da vida adulta. A incidência anual de esquizofrenia está em torno de um a sete casos por dez mil habitantes, e a idade de início da doença é mais precoce nos homens do que nas mulheres. O diagnóstico é baseado exclusivamente no quadro clínico, o qual é caracterizado por delírios, alucinações, alteração formal do pensamento, alterações nas esferas afetiva e volitiva e no funcionamento social. OBJETIVO- Discutir a assistência de enfermagem prestada a clientes esquizofrênicos e sua eficácia. METODOLOGIA- Revisão bibliográfica sobre o envolvimento da assistência de enfermagem na melhoria do estado clínico e biopsicossocial durante o tratamento desses doentes. RESULTADO- Os fatores predisponentes à esquizofrenia são os biológicos e os psicossociais. Quanto à sintomatologia, classificam-se por tipos: paranóide, desorganizado, catatônico, indiferenciado, residual. O tratamento deve abranger medição (somático) e terapias (psicossocial). Todas as interações entre o enfermeiro e o cliente passam por várias fases gerais. Estas fases não são entidades isoladas; freqüentemente uma fase se sobrepõe à outra. CONCLUSÃO- O estudo realizado revelou a pequena quantidade de pesquisas relacionadas à atuação do enfermeiro no cuidado ao cliente esquizofrênico. Mais estudos são necessários para que se esclareçam quais as melhores intervenções para determinadas situações e como elas podem ser realizadas.