Anais - 13º CBCENF
Resumo
Título:
ENFERMAGEM E O PODER
Relatoria:
ÉRICA SOUZA RODRIGUES
Autores:
- Maria de Nazaré Alves Lima
- Luis Nestor Galucio Junior
- Elannira Sozinho Amaral
- Fabiane Lima da Silva
Modalidade:
Pôster
Área:
Autoridade, poder e cidadania
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: O exercício de poder é uma das atividades intrínsecas do enfermeiro, pois esta presente no seu cotidiano em todos os ramos de atuação, por isso discutir o exercício de poder dentro das ações de enfermagem é uma reflexão importante que será explorada nesse estudo com fundamentação nos princípios de Foucalt para compreender a relação de poder e buscar construir segundo esses princípios a melhor forma de exercer o poder, gerenciar e liderar os operacionais de enfermagem. objetivos: provocar a reflexão dos profissionais de enfermagem acerca do emprego adequado do poder, articular a melhor maneira de equilibrar as decisões por meio de uma administração mais democrática; indicar alternativas para melhorar a relação entre os membros da equipe dos diferentes graus da pirâmide hierárquica. metodologia: Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, elaborada com artigos científicos selecionados pela consulta nos bancos de dados LILACS e SCIELLO, acerca da temática administração e gerência de enfermagem nos serviços de saúde e relações de poder segundo os conceitos de Folcalt, essa pesquisa foi desenvolvida na Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal do Pará. RESULTADOS: Para Foucault (1982), a análise do poder deve considerar o indivíduo como o próprio agente de sua ação e não como uma marionete. Atualmente, segundo dados da pesquisa os principais problemas identificados no exercício de poder do enfermeiro foram: a atribuição de várias atividades ao enfermeiro, que distância os profissionais de enfermagem da supervisão e boa intervenção nas atividades técnicas da assistência, dificultando a inter-relação desses; distanciamento entre autoridade e poder e autoritarismo exacerbado. A falta de habilidade do enfermeiro em conduzir o poder no trato com os operacionais na equipe de enfermagem, é o que acaba interferindo nas relações intersubjetivas dos mesmos, provocando uma relação de dependência em detrimento da relação de interdependência que deve haver na equipe de enfermagem. CONCLUSÃO: Compreendemos que para o enfermeiro exercer o poder de forma equânime é preciso: estabelecer um vínculo de confiança acompanhado da experiência profissional, conhecimento científico e aptidões para liderança. Além da importância de fornecer oportunidades de capacitação da equipe para suprir as falhas da formação e atualizar os profissionais com técnicas novas que vão enriquecer o currículo da equipe e o padrão da assistência prestada.