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Anais - 13º CBCENF

Resumo

Título:
AÇÕES DE AUTOCUIDADO AOS PACIENTES HEMODIALÍTICOS: UMA PESQUISA BIBLIOGRÁFICA
Relatoria:
MARA CASTELO BRANCO ARAÚJO
Autores:
  • Thaís Lourenna da Silva Ferreira
  • Raianne Helen Batista Fernandes
  • Aran Rolim Mendes de Almeida
  • FRANCISCO DE ASSIS FÉLIX DA SILVA FILHO
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Ensino e pesquisa
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
A hemodiálise é o tratamento mais utilizado entre os pacientes com insuficiência renal terminal, ou seja, pessoas nas quais seus rins não são mais capazes de realizar as funções de filtração e excreção, recorrendo assim ao tratamento hemodialítico para sobreviverem. O portador de doenças crônicas enfrenta inúmeros desafios, buscando adaptar-se a sua nova condição de vida, em que muitas vezes tem-se a necessidade de mudanças nos hábitos alimentares, grau de dependência de pessoas, de medicamentos e aparelhos, como também atividades físicas e sexuais. O estudo teve como objetivo investigar na literatura as ações de autocuidado aos pacientes hemodialíticos. O presente estudo foi realizado a partir de um levantamento bibliográfico sucedido na biblioteca João Paulo II da Faculdade Santa Emília de Rodat, biblioteca da Universidade Federal da Paraíba, ambas na cidade de João Pessoa-PB, como também, em revistas e artigos indexados on-line, realizado no período de abril à junho de 2010. A hemodiálise consiste num processo onde a composição sanguínea do doente é alterada pela exposição a uma solução dialisante que se encontra separada por uma membrana semi-permeavel. Para a realização de todo esse sistema é necessário que o paciente freqüente a unidade de hemodiálise em média 3 vezes por semana durante aproximadamente 3 a 4 horas, no qual a quantidades de sessões bem como a duração vai depender da gravidade da doença. Através de um acesso venoso e vascular, o tratamento é dado inicio. Deve-e avaliar o paciente conforme o procedimento, lavar as mãos e colocar luvas, pesquisar áreas com equimose e infecção e selecionar os locais de punções. Quanto a punção deve-se introduzir a agulha no acesso arterial selecionado, colher eventuais amostra de sangue, aspirar o sangue com a seringa, proceder do mesmo modo para a punção venosa. É importante para o sucesso do tratamento que o paciente aceite a patologia, pois, é ainda a maior dificuldade, alem da percepção de si próprio e o relacionamento interpessoal com familiares e até mesmo o convívio social. Conclui-se que é de fundamental importância que o paciente receba uma assistência humanizada, holística, de maneira eficaz, procurando entender os anseios, medos, proporcionando uma maior aceitação de si próprio e pela sociedade, podendo assim, dar ensejo a uma melhor convivência e qualidade de vida.