Introdução: A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é uma doença crônico–degenerativa, caracterizada pelo aumento da pressão arterial diastólica superior a 90 mmHg e/ou pressão sistólica superior a 140mmHg, tratando-se de uma doença silenciosa e que, muitas vezes, é diagnosticada a partir do surgimento de sinais e sintomas tardios. Nesse sentido, fazem-se necessárias ações efetivas dos profissionais de enfermagem visando à prevenção, proteção e promoção da saúde na comunidade. Objetivo: Demonstrar a relevância das ações de enfermagem aos pacientes com hipertensão arterial na atenção básica. Metodologia: O trabalho tem enfoque descritivo a partir de pesquisa bibliográfica em livros e artigos do banco de dados LILACS e SCIELO, no período de maio a junho de 2010. Resultados: Considerando que o trabalho da enfermagem para o controle da HAS consiste no atendimento integral, incluindo medidas preventivas, terapêuticas e de acompanhamento contínuo do paciente/família, além de atuar coordenando os serviços de saúde, o enfermeiro (a) necessita ter habilidades para realizar estratégias de promoção à saúde no sentido de garantir a adesão do paciente ao tratamento da hipertensão, além de trabalhar de forma multiprofissional, buscando proporcionar aos usuários melhor qualidade do serviço prestado. Contudo, é importante salientar que as ações realizadas pela enfermagem somente terão êxito se o usuário hipertenso aderir ao tratamento farmacológico e não-farmacológico de forma precisa e definitiva, seguindo orientações voltadas a mudanças no estilo de vida, uma vez que as ações preventivas e de controle poderão reduzir os índices de complicações. Conclusão: As ações realizadas pelo enfermeiro (a) na atenção básica, devem ser pautadas na perspectiva da prevenção e promoção da saúde para a detecção e controle da doença, agindo de forma ética, humanizada e acolhedora, cumprindo assim seu papel com a responsabilidade social.