INTRODUÇÃO- O processo de hospitalização da crinça é marcado historicamente pela exclusão da família no cuidado. No século XIX o modelo assistencial da rede hospitalar após o advento do Relatório de Platt, legalizou a presença de um familiar junto à criança hospitalizada, constituindo um avanço expressivo na atenção a criança hospitalizada. No Brasil esta exigência legal passou a constituir a assistência hospitalar infantil prestada, o que trouxe benefícios para a criança no constituinte emocional.OBJETIVOS- O estudo teve como objetivo discutir os benefícios da presença dos pais na assistência à criança hospitalizada. METODOLOGIA- Trata-se de um estudo de caráter bibliográfico construído a partir bancos de dados informatizados (SCIELO, LILACS, BIREME e MEDLINE) e acervo bibliográfico da Universidade Federal de Pernambuco. RESULTADOS- Tradicionalmente, a assistência à criança hospitalizada não incluía a permanência dos pais e as propostas mais recentes de fazê-los participantes no cuidado implica em uma modificação no modo de pensar e organizar o processo de trabalho na unidade pediátrica. Quando a assistência hospitalar está centrada nas necessidades da criança doente e não apenas na doença, e quando é permitido aos pais participarem do cuidado, é notório que ela sinta-se mais tranqüila e confiante. A inserção do sistema de alojamento conjunto pediátrico em que os pais ou responsáveis podem acompanhar a criança durante os episódios de hospitalização possibilita inúmeros benefícios uma vez que reduz o nível de estresse emocional, tanto da criança como da família, reduz a incidência de infecção cruzada e diminui o tempo de internação, favorecendo conseqüentemente a rotatividade e disponibilidade de leitos. CONCLUSÃO- Considerando a magnitude dos benefícios propiciados pela participação dos pais na assistência a criança hospitalizada, acredita-se que esse cuidado compartilhado possibilite uma atenção a saúde da criança integral e humanizada em suas diferentes dimensões.