Anais - 13º CBCENF
Resumo
Título:
A IMPORTÂNCIA DA INTERAÇÃO ENFERMEIRO-PSICÓLOGO FRENTE À DEPRESSÃO PÓS-PARTO NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
Relatoria:
NAHIARA SILVA DUARTE
Autores:
- MARIA ZENEIDE NUNES DA SILVA
- MARIA DO SOCORRO DE OLIVEIRA SANTANA
- ZENAIDE NUNES DA SILVA
- ARIANE DE OLIVEIRA SANTANA
Modalidade:
Pôster
Área:
Multiprofissionalidade e democracia
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: O período pós-parto é um importante período na vida da mulher, caracterizado por mudanças biológicas, como também transformações de ordem subjetivas. Sendo assim, os riscos para o surgimento dos transtornos psíquicos se elevam. Dentre esses transtornos destaca-se a depressão pós-parto, que atualmente é considerada um problema de saúde pública, surgindo como resposta à realidade vivenciada pela mulher, associada a alterações emocionais, cognitivas, comportamentais e físicas. A detecção da depressão pós-parto nem sempre é fácil, pois o quadro clínico pode variar na apresentação e intensidade dos sintomas, além de muitas vezes ser negligenciados pela própria puérpera, esposo e família. Por estas razões os profissionais de saúde (enfermeiros e psicólogos) que lidam com os perfis humanos afetados pela depressão materna na atenção primária à saúde necessitam interagir, conhecer e refletir suas práticas a partir de um arcabouço teórico que subsidie a sua atuação preventiva e a detecção precoce da depressão pós-parto, a fim de evitar traumas para a mãe, filhos e família. OBJETIVO: Analisar a importância da interação enfermeiro-psicólogo na detecção precoce da depressão pós-parto na atenção primária à saúde. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa bibliográfica que obedeceu às normas para apresentação de artigo científico, a NBR 6023 de 2003, realizada a partir de informações colhidas em livros acadêmicos, artigos, periódicos, bem como a Biblioteca Virtual de Saúde, no período de fevereiro a março de 2010. RESULTADOS: A partir das literaturas lidas pudemos perceber que uma vez diagnosticada precocemente o quadro depressivo da gestante ou puépera, viabiliza-se a realização de intervenções, sendo um dos objetivos principais o de apoiá-las nesse momento importante de transição. De acordo com os dados analisados, essa situação demanda a necessidade de abordá-la no bojo de programas de saúde pública voltados não só para a função reprodutiva da população feminina, mas também para a saúde integral da mulher. CONCLUSÃO: Nesse sentido, espera-se que os distúrbios psicológicos da maternidade sejam referenciados pelos profissionais da saúde na atenção primária à saúde, principalmente na interação enfermeiro-psicólogo, como sendo uma atuação preventiva, podendo proporcionar a nova mãe o apoio de que necessita para enfrentar eventuais episódios de depressão.