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Anais - 12º CBCENF

Resumo

Título:
INTEGRALIDADE E MATERNIDADE: ALGUMAS REFLEXÕES ACERCA DO CUIDADO À SAÚDE DA MULHER
Relatoria:
AMANDA ISABELLA RODRIGUES GOMES
Autores:
  • Larissa Emanuella Alves da Silva Torres Araújo
  • Sâmia Letícia Ribeiro Lima
  • Stefane Amorim Melo
  • Glória Maria Pinto Coelho
Modalidade:
Pôster
Área:
Integralidade do cuidado
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Parir e nascer são elementos essenciais para a produção da vida e para a preservação das espécies. Em todas as culturas, o nascimento tem um sentido de mudança, passagem, e é justamente a partir desta transformação que o indivíduo constrói a forma como a sociedade o enxerga, assim como a visão que ele tem dele mesmo. É fato que a mulher vem conquistando cada vez mais espaço na sociedade, no entanto em alguns aspectos ela ainda não é “protagonista” de sua história. No parto, por exemplo, ela é submetida à comodidade do profissional que a está assistindo neste momento, criando-se rotinas danosas, como exemplos, a proibição de alimentação durante o trabalho de parto, a exigência de tricotomia, a realização rotineira de episiotomia e a imposição de posição de litotomia. O presente estudo tem caráter documental, descritivo de natureza investigativa, e analítica, de abordagem qualitativa, tendo como objetivo geral abordar o outro ângulo da integralidade que deve ser explorado pelos profissionais de saúde envolvidos no cuidado da mulher durante sua gestação, parto e pós-parto. A mulher não deve ser vista apenas como mãe, mas como ser humano, o qual está envolvido em uma teia de necessidades sociais, econômicas, emocionais, psicológicas e sexuais. Denota-se, então que para que haja cuidado por inteiro, faz-se necessário um acolhimento adequado por parte de todos os profissionais do serviço, desde o auxiliar de serviços gerais até a instância máxima do hospital. Além disso, deve haver uma multidisciplinaridade, formando um cuidado que é somatório de vários cuidados parciais que vão se complementando de maneira negociada entre os vários trabalhadores que circulam e produzem a vida do hospital. Salientando-se ainda que o manejo da gravidez em mulheres portadoras de doença crônica demanda a construção de uma assistência que assegure a essas mulheres informações consistentes que possam subsidiar escolhas conscientes no âmbito reprodutivo.