O aleitamento materno tem papel relevante no crescimento e desenvolvimento da criança e, quando empregado em sua forma correta, representa fonte nutricional de proteção e prevenção contra doenças. Por ser um alimento completo, o leite humano é suficiente para o recém-nascido até o 6º mês de vida, sem a devida necessidade de suplementação de outros alimentos. Amamentar é uma prática simples e natural, porém, devido a fatores sociais, falta de estímulo, poucas informações, entre outros, tornou-se algo complexo e difícil de ser praticado, ainda, por um grande número de mulheres. O presente estudo objetivou identificar através da literatura pertinente os mitos e as crenças relacionados a não-adesão ao aleitamento materno, bem como elaborar um trabalho que sirva de fonte de consulta sobre a dicotomia da não-adesão ao ato de amamentar. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica que foi desenvolvida através de acervos de bibliotecas de faculdades pública e privada, de sites da internet e periódicos científicos da área, no período de março a junho de 2009. Os resultados evidenciam que a não-adesão ao aleitamento materno ocorre devido o manuseio inadequado do ato de amamentar e das diversas dificuldades comuns durante o processo natural. Sendo possível os profissionais da equipe de saúde da família melhorar o desempenho das mães em relação à amamentação, o que determina um compromisso social de sensibilizá-la e capacitá-la, sistematicamente. Essa tarefa torna-se fundamental diante de estudos que asseguram a importância e a efetividade de atividades de promoção do aleitamento materno em unidades de cuidado primário.