Anais - 12º CBCENF
Resumo
Título:
IMPLANTAÇÃO DO PACTO PELA SAÚDE COMO ESTRATÉGIA DE REDUÇÃO DA MORTALIDADE MATERNA: ESTUDO BIBLIOGRÁFICO
Relatoria:
JOSÉ IRAN OLIVEIRA DAS CHAGAS JÚNIOR
Autores:
- Celina da Silva Cavalcante
- Vânia Sousa Fernandes
- Moara Martins Madeiro
- Christiane Silva Rodrigues
Modalidade:
Pôster
Área:
Políticas Públicas de Saúde
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: Morte materna é o óbito de uma mulher durante a gestação ou dentro de um período de 42 dias após o término da gestação independente da duração ou da localização da gravidez, devida a qualquer causa relacionada ou agravada pela gravidez ou por medidas, porém, não devida a causa acidentais ou incidentais. Sendo um bom indicador de saúde da população feminina, bem como indicador de iniqüidade. Objetivo: Compreender a meta de Redução da Mortalidade Materna do Pacto pela Saúde, implantado no Sistema Único de Saúde. Metodologia: O estudo foi desenvolvido através de revisão da literatura sobre o tema, abordando, de forma sintética, a importância da implantação do Pacto pela Saúde como estratégia de redução da mortalidade materna. Utilizamos com descritores: Promoção da Saúde, Saúde Coletiva e Enfermagem junto ao banco de dados Scielo e Bireme, assim como em livros e publicações no período de abril a maio de 2009. Resultados: Após a leitura crítica-reflexiva, percebemos que os fatores determinantes da mortalidade materna são múltiplos e complexos, compreendendo desde as condições gerais de vida até fatores muito específicos. Dentre as principais intervenções de Enfermagem para a redução da mortalidade materna podemos citar: realizar um pré-natal de qualidade; garantindo às gestantes o acesso às informações essenciais, estimular a importância de um adequado estilo de vida, prepará-las para o momento do parto, orientar alimentação, detecção e tratamento da anemia; higienização após o parto, entre outros. Conclusão: Acreditamos que as altas taxas de mortalidade materna estão relacionadas, principalmente, à deficiência da promoção da saúde, ao pré-natal inadequado, falta de atendimento adequado e precoce às gestantes e puéreras, além das condições sócio-econômicas inadequadas. Ficou evidente a necessidade de, nós enfermeiras, monitorar o perfil da mortalidade infantil, a qual é fundamental para a formulação de estratégias que permitam o seu controle.