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Anais - 12º CBCENF

Resumo

Título:
TABAGISMO E OPERACIONALIZAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS: ENCONTRANDO O NÓ DA QUESTÃO PARA UMA REALIDADE MINEIRA
Relatoria:
Luciene Carneiro Baracat
Autores:
  • CRISTINA ARREGUY-SENA
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Políticas Públicas de Saúde
Tipo:
Monografia
Resumo:
Analisamos o perfil tabágico e a prevalência de tabagismo em quatro micro áreas de um PSF, abrangendo 580 famílias e 2001 pessoas numa cidade mineira com 13.657 habitantes numa pesquisa delineada em survey transversal. Submetemos a investigação ao Comitê de Ética da UFJF (protocolo 380/2008). Dados coletados em Janeiro/Março 2009. Dos 276 fumantes, sendo 52,9% mulheres e 33,2% com 40 a 50 anos de idade. A prevalência de tabagista foi 10,9%, 19%, 13,3% e 11,3% por micro área um, dois, três e quatro respectivamente. Participaram 208 fumantes: 42, 79, 54 e 33 das micro áreas um, dois, três e quatro, respectivamente; 35,1% fumavam em todos os ambientes da casa; 73,6% não possuíam profissionalização; 76% não praticavam atividade física; 26,3% consumiam vasodilatadores; 23,2% utilizavam psicotrópicos; 45,5% tinham doenças cardiovasculares e 16,7% tinham doenças psiquiátricas/neurológicas. A busca de identidade com grupo e influência de pais/parentes foram motivos para iniciar o consumo do cigarro, ocorrendo na faixa etária dos 10 aos 20 anos entre 74,5% participantes. Destacamos os comportamentos associados ao hábito de fumar: após alimentação (81,3%), quando nervosos (75,5%) e antes de dormir (75,5%). Tentaram parar de fumar 74% dos participantes. Problemas pessoais (22,1%) e abstinência (30,5%) motivaram o reinício do consumo do tabaco. A dependência ao objeto/cigarro, comportamental e psicológica ocorreu concomitantemente entre 27,9% dos participantes e 35,5% possuíam dependência elevada a muito elevada à nicotina, segundo Fagerström. Concluímos sobre a necessidade de intervenções terapêuticas individualizadas, tendo em vista a diferença dos perfis de tabagistas por micro áreas.