INTRODUÇÃO: O Diabetes Mellitus constitui um grave problema de saúde pública devido, tanto ao crescente número de pessoas afetadas (cerca de cinco milhões no Brasil), quanto aos onerosos gastos públicos com controle e tratamento de suas complicações. Os agravos decorrentes do Diabetes são causas comuns de hospitalização, invalidez e incapacitação, mas podem ser evitados por meio de ações educativas que priorizem o autocuidado. OBJETIVO: Investigar o papel do enfermeiro, enquanto ator do processo de educação em saúde, no cuidado à prevenção de complicações decorrentes do controle inadequado do diabetes, bem como o impacto das ações na qualidade de vida do portador. METODOLOGIA: É uma pesquisa e análise de artigos identificados nas bases de dados SciElo e LILACS e através do debate teórico entre os autores. Delimitou-se as principais medidas tomadas pelos enfermeiros, na educação em saúde, como forma de melhoria da qualidade de vida dos portadores da patologia. RESULTADO: Por ser o autocuidado uma base educativa imprescindível para o tratamento do diabético, visto que o torna sujeito responsável por sua saúde, o enfermeiro deve analisar até onde o paciente poderá ser inteiramente responsável por si e/ou quando necessitará de auxílio de outra pessoa. Os profissionais de enfermagem ao elaborarem um plano assistencial e educacional devem considerar o nível de instrução do cliente e sua motivação, a fim de desenvolver estratégias de incentivo. O sujeito deve estar ativo no processo do cuidado, participando nas decisões tomadas acerca de sua situação de saúde, de modo que os resultados esperados sejam alcançados. CONCLUSÃO: Conclui-se que a educação em saúde direcionada ao incentivo do autocuidado é um instrumento fundamental para a prevenção das complicações decorrentes do diabetes, sendo o enfermeiro “peça-chave” da equipe de saúde para viabilizar a implementação do plano educacional como parte da assistência, pois é o membro que tem maior proximidade com o paciente.