Anais - 12º CBCENF
Resumo
Título:
AUTISMO: UMA ANÁLISE DAS PRINCIPAIS TEORIAS DE CAUSA
Relatoria:
LÍVIA DIAS MANGUEIRA BASTOS
Autores:
- Igara Cavalcanti Feitosa Luna
- Ana Luiza Cezar Cabral
- Suéllen Cristina Dias Emidio
- Celene Soares Kestering
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Ética e bioética: respeito às diferenças
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
O autismo é descrito como uma síndrome comportamental com causas múltiplas, decorrente de um distúrbio de desenvolvimento. É caracterizado pela inabilidade para se relacionar com o outro, usualmente combinado com déficit de linguagem e alterações de comportamento. O principal objetivo desse estudo concentra-se no fato de proporcionarmos uma visão geral sobre o autismo, ressaltando as novas e principais teorias abordadas quanto às possíveis causas do transtorno autista, abordando aspectos gerais, diagnóstico, tratamento, no intuito de promovermos uma maior compreensão da doença. Este trabalho trata-se de uma pesquisa documental, exploratória e analítica, realizada a partir das análises de estudos direcionados ao assunto. Segundo as classificações atuais da Organização Mundial da Saúde e Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, o autismo é um transtorno global do desenvolvimento caracterizado pela perturbação de três domínios: interação social, comunicação e comportamento. Das teorias atualmente mais divulgadas encontra-se a “Teria dos Espelhos Quebrados”. A pesquisa pôde concluir que é reduzida a atividade dos neurônios-espelhos no córtex pré-motor de autistas, o que talvez explique sua dificuldade de perceber intenções alheias. Porém, a tese mais aceita hoje atribui ao autismo uma origem genética. O diagnóstico do autismo continua sendo predominantemente clínico. Não há cura para o autismo. Não existe um tratamento específico, mas muitas abordagens individualizadas. Alguns estudos afirmam que 10 em cada 10.000 indivíduos têm algum distúrbio autístico. A inserção e participação dos profissionais da enfermagem nos espaços de atenção aos autistas são imprescindíveis para a promoção de saúde e da qualidade de vida desses indivíduos e seus familiares. Eles detêm em sua prática a atuação holística e humanizada que se inserem em cuidados físicos, mentais, sociais e espirituais, tendo, assim, a enfermagem uma relevante contribuição na assistência ao autista.