Anais - 12º CBCENF
Resumo
Título:
DESMISTIFICANDO A SEXUALIDADE NA TERCEIRA IDADE: UM PAPEL DA ENFERMAGEM
Relatoria:
Mirna Henrique de Queiroga
Autores:
- Alessandra Ferrer Di Moura
- Ana Maria Lima de Albuquerque
- Glaydson Soares Ferrer
Modalidade:
Pôster
Área:
Integralidade do cuidado
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
OBJETIVOS: Descrever a sexualidade na terceira idade na visão do enfermeiro, como uma das etapas do processo de envelhecimento, identificando as possíveis dificuldades do idoso a cerca de sua sexualidade e, avaliar o posicionamento da sociedade em relação à expressividade da vida sexual do idoso. METODOLOGIA: Pesquisa de revisão bibliográfica sobre a sexualidade na terceira idade. O levantamento foi realizado com base em artigos científicos, textos de publicações nacionais e livros específicos relacionadas com o tema, com o objetivo de adquirir maiores informações sobre a sexualidade vivenciada pelos idosos. Posteriormente estes materiais passaram por outra seleção, onde os critérios utilizados foram a relevância e confiabilidade, tanto dos autores como dos livros. ANÁLISE DOS RESULTADOS: Foram identificados vários fatores que interferem na vida sexual do idoso, dentre eles a repressão em relação à convivência íntima nessa etapa da vida, pois ainda existem muitas pessoas que têm uma vida sexual inibida, rígida, condicionada pela ansiedade e fonte de frustração. A redução na atividade sexual é mais cultural do que biológica. Estudos mostram que 74% dos homens e 56% das mulheres casadas mantêm vida sexual ativa pós os 60 anos. A identificação de disfunção nessa área pode ser indicativa de problemas sociológicos, fisiológicos ou ambos. Alguns problemas comuns também podem afetar o desempenho sexual: artrites, diabetes, fadiga, medo de infarto, efeitos colaterais de fármacos e álcool. CONCLUSÃO: A crença de que a idade e o declinar da atividade sexual estão rigidamente unidos tem feito com que não se preste atenção suficiente a uma das atividades que mais contribuem para a qualidade de vida nos idosos, como é a sexualidade. É necessário que os profissionais da área da saúde atentem para a possível existência de alterações sexuais e interroguem efetivamente seus pacientes a respeito disso, porque freqüentemente são questões que passam inadvertidas nas consultas.