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Anais - 12º CBCENF

Resumo

Título:
CLIENTES E CUIDADORES NO CONTROLE DA INFECÇÃO HOSPITALAR: CONTRIBUIÇÕES A PARTIR DA LITERATURA
Relatoria:
THIAGO SENA DE MIRANDA
Autores:
  • MURILO CÂNDIDO DO MONTE DAMASCENO
  • MARCUS VINICIUS GONÇALVES DE MENEZES
  • REGINA SANTOS DANTAS
  • CLÁUDIO CLAUDINO DA SILVA FILHO
Modalidade:
Pôster
Área:
Políticas Públicas de Saúde
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
A clássica problemática da infecção hospitalar emergiu juntamente com o surgimento das instituições hospitalares no século XVIII, quando grande quantidade de internos morria por motivos então desconhecidos pelos profissionais de saúde da época. Florence Nightingale, em 1863, apresentou a necessidade de se adotar inúmeros cuidados relacionados aos clientes e ao meio, visando diminuir os riscos de infecção hospitalar. Sugeriu que as(os) enfermeiras(os) mantivessem como forma de avaliação do próprio serviço um sistema de relato dos óbitos hospitalares, sendo esta a primeira referência a uma das ferramentas epidemiológicas. Nessa perspectiva, este estudo tem como objetivo geral identificar a contribuição dos pacientes e dos cuidadores no controle da infecção hospitalar. Através da técnica de Revisão Bibliográfica analisou-se as produções indexadas pela Scientific Electronic Library Online (SciELO). Os estudos mostram que mesmo com todo trabalho da equipe multiprofissional, os clientes e cuidadores precisam colaborar no controle da infecção hospitalar. Em relação ao cuidador, a literatura exemplifica ser de fundamental importância a colaboração para manter e/ou recuperar a capacidade funcional do cliente, diminuindo as suas complicações agudas e crônicas, as quais aumentariam a morbimortalidade durante e após a hospitalização. Cabe pontuar ainda que muitos cuidadores são responsáveis pelo apoio e/ou execução das prescrições e orientações da equipe de saúde. A pesquisa mostrou ainda que a maioria dos cuidadores, por não possuir formação para tal, necessita de políticas específicas, como a realização regular de suporte, especialmente serviços de orientação nos métodos de controle de infecções, os quais devem ser minuciosos e contínuos seguindo técnicas assépticas.