Introdução:O envelhecimento populacional é um fenômeno mundial. Estimativas indicam que em 2025 seremos o 60 país com maior número de idosos do mundo (32 milhões). Associado ao envelhecimento populacional há a transição epidemiológica, já que a incidência e prevalência de doenças crônico-degenerativas aumentarão e isto desencadeará uma maior demanda de cuidadores formais e informais para os idosos. Objetivo: Dessa forma, este estudo objetivou investigar evidências sobre a produção científica em periódicos de enfermagem, no Brasil, em relação ao estresse em cuidadores (formais ou informais) de idosos (institucionalizados ou não). Metodologia:Optou-se por um estudo exploratório, através da revisão sistematizada da literatura científica por intermédio de três bases de dados eletrônicas, LILACS, MEDLINE e SCIELO. A busca foi realizada, sem restrição de data, de acordo com os seguintes descritores: estresse, idosos e cuidadores. Análise de Resultados : Em relação ao resultados vale informar que foram selecionados 9 (100%) estudos, cujo cunho teórico abordava desde avaliações dos níveis de sobrecarga dos cuidadores de idosos de acordo com a patologia do idoso até abordagens educativas a cuidadores informais. Verificou-se que 88,8% das publicações científicas abordavam a relação entre os níveis de estresse do cuidador de acordo com a patologia do idoso. E apenas 11,1% das pesquisas trouxeram como tema orientações para cuidadores informais. Conclusões: Embasado nos resultados do presente estudo, é evidente o déficit na produção científica da enfermagem brasileira referente às condutas de cuidados e orientações adequadas a cuidadores de idosos, principalmente informais. Neste sentido, torna-se necessário um aumento na produção científica acerca do tema, tendo em vista uma abordagem bioética nas relações de cuidados a idosos.