Anais - 12º CBCENF
Resumo
Título:
LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO: ENFERMAGEM SUPERANDO LIMITES
Relatoria:
ALINE MARIA CARVALHO MAIA MENDONÇA
Autores:
- Ítalo Rigoberto Cavalcante Andrade
- Maheyva de Aguiar Monteiro
- Érica Teixeira Matos
- Samara Adrião de Oliveira
Modalidade:
Pôster
Área:
Integralidade do cuidado
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
OBJETIVO: Ressaltar as verdadeiras problemáticas de Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) junto ao cuidado de enfermagem. O estudo envolveu uma pesquisa de revisão bibliográfica sobre LES, realizada em artigos científicos e textos de publicações nacionais usando como fontes a biblioteca da Universidade de Fortaleza (UNIFOR) e os endereços eletrônicos: www.scielo.com.br e www.google.com.br, a fim de adquirir maiores informações sobre a doença. LES é uma doença inflamatória crônica, auto-imune sistêmica, que acomete múltiplos órgãos apresentando alterações da resposta imunológica, com presença de altos anticorpos dirigidos contra proteínas do próprio organismo. Estima-se que a prevalência total do LES seja de 100 por 100 mil pessoas, ocorrendo 10 vezes mais em mulheres que nos homens, sendo também mais comum na população afro-descendente. Suas manifestações clínicas são polimórficas, ou seja, podem comprometer vários sistemas, principalmente o músculo-esquelético, o tegumentar, o respiratório, o cardíaco e o nervoso; debilitando assim a resistência física e a qualidade de vida. Seu tratamento é de acordo com as áreas afetadas, sejam órgãos ou sistema, e nível de gravidade, ou seja, da menor para maior, sendo uma das medicações mais potentes no combate o corticóide. A enfermagem atua com seus três elementos distintos, fundamentais e específicos. São eles: Diagnóstico, Resultados e Intervenções. Conclui-se que a LES encontra-se entre as doenças crônicas cuja etiologia é uma combinação de fatores genéticos, hormonais e ambientais, com uma larga investigação acerca de fatores e sintomatologia básica relacionados à sua etiologia. Seu tratamento e controle das manifestações clínicas pode ser um grande desafio aos profissionais da saúde, sendo necessário que a enfermagem atue no cuidado e no tratamento de forma física e psicológica, aplicando sua sistematização de forma a contribuir uma melhoria de qualidade de vida e saúde aos pacientes com essa patologia.