Este trabalho consiste num relato de experiência baseado num projeto de extensão, desenvolvido de agosto de 2008 a julho de 2009, em uma instituição filantrópica do município de Petrolina-PE, cujo objetivo principal foi despertar a atenção de jovens sobre a importância de ações de educação em saúde, como forma de combater e minimizar a incidência de doenças parasitárias, visando uma melhoria do quadro de saúde deste segmento social e de suas famílias. Para embasamento teórico, foi feito um levantamento de vários artigos e livros de autores renomados, os quais foram consultados e analisados, com a finalidade de obter subsídios para uma discussão do tema abordado com a realidade vivenciada durante a execução do projeto. Pudemos constatar que as parasitoses intestinais ainda constituem um sério problema de Saúde Pública, apresentando-se, assim, como um importante fator agravante da saúde e um problema de ordem sanitária e social. Dessa forma, ações combinadas de saneamento e educação em saúde são necessárias para que se obtenha efetivo controle das parasitoses, particularmente acometendo muitas crianças, por estarem freqüentemente expostas às constantes condições de reinfecção, ambientes degradados e insalubres. Diante disso, a educação em saúde é de suma importância para a diminuição da incidência de parasitoses em crianças oriundas de famílias carentes ou não, pois são várias os parasitos que podem ser adquiridos pela falta de informação sobre as práticas corretas de saúde. Portanto, a Educação em Saúde como estratégia de ação assume um papel imprescindível, no sentido de capacitar indivíduos e/ou grupos para minimização da vulnerabilidade social e ambiental. Observamos ainda a necessidade de uma ação interdisciplinar na assistência, de modo que possam atuar junto aos fatores de risco, visando à melhoria das condições de saúde e a qualidade de vida da população.