Introdução: Ao observar a atual assistência ao parto, percebe-se que o modelo de atenção à saúde vigente se apresenta tecnicista, fazendo com que a mulher não tenha autonomia sobre seu próprio corpo, sendo separada dos familiares e do próprio filho ao nascer. Este trabalho tem como princípio o resgate de um cuidado humanizado elevando a mulher a sujeito ativo em todos os acontecimentos relacionados. O conceito de humanização é amplo e envolve mais do que apenas o conhecimento teórico-prático por parte dos profissionais que desejam promover um parto e nascimento saudáveis. Justifica-se este trabalho, pois não cabe mais um modelo totalmente tecnocrático. É preciso questionar o modelo imposto diante dos direitos de cidadania e das preferências individuais. Não se aceita mais passivamente as agressões sofridas durante o parto e é nosso dever propor formas alternativas de atendimento, demonstrando a importância de desenvolver o conceito de humanização para os profissionais de saúde. Objetivo: Estimular a busca de uma assistência humanizada pautada na garantia de qualidade de vida desde o nascimento, preservando a privacidade e autonomia da mulher cidadã. Metodologia: Esse trabalho é um relato de experiência vivenciado pelas autoras no campo prático da disciplina Enfermagem na Saúde da Mulher II da Escola de Enfermagem Aurora de Afonso Costa da Universidade Federal Fluminense.Análise de resultados: Foram utilizadas técnicas não-invasivas em duas parturientes, tais como: massagem na região sacra, banho morno e exercícios respiratórios. Percebeu-se uma melhora da sensação dolorosa das contrações e aumento do empoderamento para o parto. Essa experiência nos possibilitou observar a importância da humanização durante o trabalho de parto.Conclusão: A utilização de técnicas não-invasivas, bem como o acompanhamento de um profissional qualificado, contribuem positivamente para o empoderamento desta mulher e para humanização da assistência durante o trabalho de parto.