A unidade de Pronto Atendimento é o lugar para onde são destinados os atendimento de casos de urgência e emergência. Constantemente, a equipe de saúde se depara com situações que necessitam de rapidez e habilidade para o controle da situação, muitas vezes deixando amostra o corpo do paciente, com a privacidade em segundo plano. O presente resumo constitui-se de um relato de experiência acerca da assistência dos profissionais de Enfermagem de um Pronto Atendimento de um Hospital Universitário de médio porte da Região Central do Rio Grande do Sul, com o objetivo de apresentar situações que impedem um trabalho integral e humanizado aos pacientes. Ao realizarmos estágio curricular do 4º semestre do Curso de Enfermagem da Universidade Federal de Santa Maria, utilizamos a coleta de informações e a observação participativa, além de leituras como instrumentos para a construção desse relato. Durante as aulas práticas, pode-se destacar os mais variados procedimentos realizados pela equipe, que pela falta de tempo e espaço acabavam expondo o paciente a situações desagradáveis. A falta de espaço físico obriga que os leitos dos pacientes fiquem muito próximos um dos outros, o que não possibilita privacidade tanto na hora da higiene corporal quanto na realização de procedimentos invasivos. Além disso, a grande demanda de trabalho torna incapaz o cuidado integral, não sendo dada uma atenção mais individualizada. Os resultados demonstram como é difícil fornecer assistência ideal ao paciente que permanece por um longo período na Unidade de Pronto Atendimento devido a sua exposição corporal e da falta de humanidade no atendimento, divergindo dos preceitos preconizados na formação dos profissionais de Enfermagem da nossa Instituição. Com isso cabe destacar que trabalhar num Pronto Atendimento requer além de conhecimento e responsabilidade com relação ao paciente, assistência de forma digna e respeitável, minimizando as situações constrangedoras enfrentadas pelos usuários.