Na fase inicial da vida, o leite materno é indiscutivelmente o alimento que reúne as características nutricionais ideais, com balanceamento adequado de nutrientes, além de desenvolver inúmeras vantagens imunológicas e psicológicas importantes na diminuição da morbimortalidade infantil. Neste sentido, a amamentação torna-se importante para a criança, para a mãe, para a família e para a sociedade em geral. Este trabalho é resultado de uma pesquisa qualiquantitativa, do tipo investigativa e exploratória tendo como objetivo central identificar e analisar a freqüência e os principais motivos do processo de desmame no período da amamentação exclusiva praticadas pelas mães assistidas por duas Unidades Básicas de Saúde na cidade de Petrolina/PE. Apesar de sua importância, na pesquisa, realizada com 50 mães, foi demonstrado que em um bairro 12% das mães não amamentam exclusivamente seus filhos e no outro 32%. Alguns dos motivos que as levam ao abandono dessa prática são de 23% o leite ser insuficiente e 3% por vaidade e no outro bairro 11% relatam que o leite é insuficiente. Destaca-se ainda a interferência das avós com 16% e a própria vontade da mãe em não amamentar com 6% em um bairro e no outro as avós surgem com 34%. A falta de informação a cerca do assunto é evidenciado em 26% das mães que não têm conhecimento sobre a importância do aleitamento materno confrontando com 16% do outro bairro. Apesar de ser um ato natural e que envolve afeto e carinho no binômio mãe/filho e além de ser um alimento econômico e prático, 10% das mães o troca ou complementa com água, sucos e papas em um bairro e no outro 11% utilizam o leite artificial. Embora 74% das entrevistadas nos dois bairros acharem que o leite materno sustenta os seus filhos, ainda ocorra o desmame precoce. Dessa forma, é crucial que a equipe de saúde realize a assistência integral às lactentes e promova ações efetivas de combate ao desmame precoce, evitando assim maiores problemas com o crescimento do bebê.