A hidrocefalia é o resultado do acumulo do líquido cefalorraquidiano nos ventrículos ou espaços subaracnóideos decorrente de fatores intrínsecos ou extrínsecos que comprometem a circulação liquórica cerebral, resultando no aumento dos ventrículos e/ou hipertensão intracraniana. A hidrocefalia na infância, congênita ou adquirida, representa grande problema médico e social. Algumas estimativas atribuem uma incidência de 1-3 por 1000 nascimentos somente para a hidrocefalia congênita ou de início precoce, às quais se acrescentam a hidrocefalia adquirida. Em geral o tratamento é cirúrgico e consta da colocação do shunt ventrículo-peritoneal, que é a derivação do transito liquórico para o peritônio e, em alguns casos, para o espaço subaracnóide. As válvulas utilizadas no processo são unidirecionais. Quando a hidrocefalia é associada a outras infecções como Meningite bacteriana, sendo essa a mais comum, é também utilizado antibiótico. O objetivo desse trabalho foi elucidar a assistência de enfermagem a paciente com hidrocefalia. Foi realizado um estudo descritivo, do tipo revisão bibliográfica, onde foi realizado pesquisas em livros e periódicos. O trabalho foi realizado de acordo com a resolução 196/96, seguindo as normas éticas. Foi realizado um plano de cuidados a pacientes, com hidrocefalia, no qual foram selecionados diagnósticos de enfermagem, de acordo com a Taxonomia da NANDA, e traçado intervenções. Concluímos que a hidrocefalia é uma patologia que trás graves perturbações para o indivíduo e sua família, no qual a enfermagem possui um importante papel na assistência clinica e na relação do paciente com os familiares.