O objetivo deste trabalho foi definir as principais condutas de enfermagem em relação à desnutrição infantil. A desnutrição protéico-calórica é causada por uma ingestão inadequada de calorias, resultando em uma deficiência de proteínas e nutrientes, e já se configura como a principal causa de mortalidade infantil nos países em desenvolvimento; a criança apresenta detenção de crescimento e desenvolvimento, hipotrofia e alterações do tônus das massas musculares, apatia, perversão do apetite, alterações ósseas, edema, anemia moderada; a desnutrição pode ser o resultado de pouca alimentação ou alimentação excessiva, pobreza e instabilidade sócio-econômica. O estudo teve por metodologia um levantamento bibliográfico com uma análise qualitativa dos dados, conforme as normas da ABNT. A equipe de enfermagem atua obtendo a história nutricional da criança em relação aos padrões de alimentação para posterior orientação dos pais quanto às necessidades dietéticas da criança e administração de suplementos vitamínicos; observando a interação pais-filho a fim de orientar quanto às habilidades normais de paternidade/maternidade; obtendo as medidas antropométricas da criança a cada consulta para avaliar o crescimento e desenvolvimento da mesma; obtendo informações a cerca das condições socioeconômicas da família a fim de solicitar ajuda aos serviços sociais quando as dificuldades financeiras e sociais interferem no fornecimento de um ambiente propício ao desenvolvimento. Portanto, a enfermagem deve manter a integralidade dos cuidados à criança desnutrida, haja vista que a desnutrição implica em alterações e conseqüências que prejudicam a integridade biopsicossocial da mesma, orientando e assistindo às alterações presentes para que elas ocorram de maneira mais tênue possível, até a recuperação total da saúde da criança. Referencial: COLLET, N.; OLIVEIRA, B. R. G. Enfermagem pediátrica. Goiânia: AB, 2002.