Introdução: O envelhecimento impõe modificações na composição corporal dos indivíduos. Uma das características mais marcantes desse período é a perda progressiva de massa, força e função musculares, conhecida como sarcopenia. O rastreamento deve ser contemplado por todos os níveis de atenção e por uma equipe multidisciplinar. Neste contexto, faz parte da atribuição profissional do enfermeiro realizar tais condutas na Atenção Primária a Saúde. Objetivo: Avaliar o risco de sarcopenia na terceira idade. Método: Trata-se de um estudo descritivo, transversal que teve como unidades de análise o número de 25 idosos, com riscos de desenvolver sarcopenia, com idades de 60 a 90 anos. Os dados foram coletados através do questionário SARC-F-CP, na Unidade de Saúde das Nações, Campina Grande, Paraíba. Resultados: Apresentaram que 40% dos idosos entrevistados possuíam idade entre 62 a 90 anos, sendo estes com baixo nível de força e massa muscular. Foi observado a maior incidência de sarcopenia com o avançar da idade, associados a doenças crônicas, o que sugere redução da mobilidade e aumento da incapacidade funcional e dependência. Conclusão: Evidenciou – se que a sarcopenia associada ao envelhecimento é um processo lento, progressivo e aparentemente inevitável. Suas consequências afetam diretamente a funcionalidade e qualidade de vida de muitos idosos, com sérias repercussões sobre os aspectos sociais, econômicos e de saúde. Portanto, o enfermeiro deve implementar estratégias de busca ativa, cuidado e vigilância efetiva ao contexto dos indivíduos acometidos, para que, assim, possa proporcionar um diagnóstico precoce e evitar incapacidades permanentes.