Introdução: A crise hipertensiva é uma grave complicação da hipertensão arterial, caracterizada por um aumento súbito da pressão arterial, podendo causar lesões em órgãos-alvo e aumentar significativamente o risco de mortalidade. Objetivo: O presente estudo tem como objetivo identificar o papel da enfermagem no manejo de crises hipertensivas em situações de urgência e emergência. Metodologia: Trata-se de uma revisão bibliográfica de caráter descritivo e exploratório. A seleção de trabalhos por meio das bases de dados PubMed, Scopus e Web of Science, utilizando como descritores: “Crises hipertensivas”, “Enfermagem”. “Urgência”, “Emergência”, “Assistência”, com o auxílio do operador booleano “AND”. Foram selecionados os artigos disponíveis na íntegra nas referidas bases de dados, em idioma português e que respondessem ao objetivo do estudo. Resultados/Discussão: A pesquisa resultou na análise de 5 artigos científicos completos publicados entre 2014 e 2024. O estudo abordou a crise hipertensiva causada por diversos fatores, como fatores de risco, estresse, não adesão ao tratamento, falhas nos serviços de saúde devido ao despreparo e à insuficiência de profissionais, e dificuldades enfrentadas pelos pacientes com hipertensão arterial sistêmica (HAS). Observou-se um elevado número de homens na faixa etária de 20 a 50 anos sem adesão ao tratamento e uma predominância de mulheres nos serviços de saúde. Espera-se uma melhora no atendimento a esses pacientes e maior conscientização sobre a importância do tratamento e da gestão da doença. Conclusão: A equipe de enfermagem deve estar devidamente preparada para atuar no setor de urgência e emergência, oferecendo o melhor cuidado possível aos pacientes em crise hipertensiva, pois as sequelas e consequências podem ser graves.