
Anais - 26º CBCENF
Resumo
Título:
VIVÊNCIA DO ENFERMEIRO NO PERIOPERATÓRIO DE TRANSPLANTE DE CÓRNEA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
Relatoria:
LUANA SANTOS DE ASSIS OLIVEIRA
Autores:
- Lívia de Souza Câmara
Modalidade:
Pôster
Área:
Eixo 1: Assistência, gestão, ensino e pesquisa em Enfermagem
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução: Estima-se que 5% das cegueiras reversíveis no mundo sejam relacionadas à córnea. Com isso, a descoberta e aprimoramento científico do transplante de córnea torna-se de extrema necessidade. A assistência a esses pacientes deve seguir normativas criteriosas, minimizando intercorrências. Dentro da equipe multidisciplinar a enfermagem desempenha papel estratégico para o êxito de todo o processo. Objetivo: descrever a experiência de enfermeiras no setor de oftalmologia de um HU do ERJ durante o atendimento a pacientes submetidos ao transplante de córnea. Método: estudo descritivo do tipo relato de experiência, que trata da atuação do enfermeiro, com base no período de janeiro a abril de 2024. Desenvolvimento: O paciente é admitido no setor, o enfermeiro realiza a admissão, onde são identificadas questões importantes como doenças pré-existentes, uso de medicações, alergias, terapia de anticoagulação, horário do jejum, conferência de pulseira de identificação, exames e Risco cirúrgico. Após admissão, o técnico de enfermagem verifica sinais vitais, retira os adornos e próteses, além de troca de toda vestimenta, para roupa específica para a cirurgia e realiza cateterismo venoso periférico. Depois, o paciente é encaminhado ao centro cirúrgico onde é posicionado em decúbito dorsal, onde inicia a entrada, uma pausa antes da indução anestésica para a aplicação do checklist de cirurgia segura, é oportunidade para certificar de que o paciente está corretamente posicionado; a lateralidade é confirmada, alergias e órteses. Esta lista de verificação promove a cultura de segurança ao paciente cirúrgico oftalmológico, todos os membros das equipes participam: Enfermagem, cirurgião e anestesiologista. O circulante confere junto ao monitor os sinais vitais e sinaliza ao cirurgião sobre possíveis alterações, além de ofertar os insumos necessários. Ao término do procedimento, o paciente é transferido para enfermaria, onde são realizadas as orientações pós operatórias na presença de um acompanhante do paciente. Conclusão: Relatos como estes podem ser úteis para a comunidade científica e também para os profissionais que atuam na assistência aos pacientes de transplante de córnea. Traz a oportunidade de comparar rotinas de outras Unidades e suscita uma importante reflexão sobre processo de trabalho. Assim é possível aprimorar os conhecimentos de Enfermagem sistematizando a assistência à saúde, estimulando o desenvolvimento do raciocínio crítico relacionado à temática.