O transtorno do espectro autista (TEA) é uma condição neurológica que afeta a comunicação, o comportamento e a interação social. A prevalência mundial do TEA tem estimativa de 1 a cada 160 crianças, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). O papel do enfermeiro no atendimento a indivíduos com TEA é essencial, pois envolve cuidados holísticos que abrangem necessidades físicas, emocionais e sociais. Esta revisão integrativa busca analisar a importância do enfermeiro no atendimento a pessoas com TEA, identificando práticas e intervenções eficazes. Objetivo:Realizar uma revisão integrativa sobre identificar e analisar a importância do enfermeiro na assistência a indivíduos com TEA. Método: trata-se de uma revisão integrativa, com base nos descritores: Transtorno do Espectro Autista, Cuidados de Enfermagem e Intervenções na base de dados BVS (Biblioteca Virtual em Saúde), Scielo e Pubmed. Os critérios de inclusão foram artigos publicados nos últimos dez anos, em inglês, espanhol e português, que abordassem o papel do enfermeiro no atendimento a indivíduos com TEA. Os critérios de exclusão incluíram artigos de acesso restrito e que não tratassem diretamente do assunto abordado. Resultado: A pesquisa resultou em 20 artigos relevantes, dos quais 10 foram selecionados após a leitura dos resumos. Os estudos mostram que enfermeiros desempenham um papel crucial no diagnóstico precoce, planejamento de cuidados personalizados e suporte contínuo a indivíduos com TEA e suas famílias. Intervenções como a educação e o treinamento dos pais e cuidadores, a criação de ambientes terapêuticos inclusivos e o uso de tecnologias assertivas para melhorar a comunicação e a interação social dos pacientes foram destacadas. A educação continuada dos enfermeiros sobre TEA foi enfatizada como essencial para a prestação de cuidados eficazes. Conclusão: A revisão integrativa evidencia que enfermeiros são fundamentais no atendimento a indivíduos com transtorno do espectro autista. Através de intervenções educativas, monitoramento regular e suporte emocional, os enfermeiros contribuem significativamente para o bem-estar dos pacientes e familiares. A formação contínua e a colaboração interdisciplinar são essenciais para aprimorar o cuidado e suporte oferecido. A implementação de políticas públicas que promovam a capacitação dos enfermeiros e a inclusão de tecnologias assistivas pode fortalecer ainda mais o atendimento a pessoas com TEA, garantindo uma abordagem holística e eficaz.