INTRODUÇÃO: O Diabetes Mellitus tipo 1 é uma doença crônica grave devido à falta de produção de insulina. Esta condição, que ocorre predominantemente na infância e adolescência, requer tratamento diário com insulina para controlar os níveis de glicose no sangue. O manejo exige disciplina do paciente e adaptações na rotina familiar. Assim, uma dieta equilibrada e exercícios físicos regulares são essenciais para um controle glicêmico adequado e para minimizar complicações crônicas como retinopatia, nefropatia e neuropatia diabética. OBJETIVO: Discorrer a respeito do Diabetes Mellitus tipo 1 e suas implicações na saúde de uma adolescente. MÉTODO: Trata-se de um estudo do tipo relato de experiência. A vivência ocorreu em Junho de 2024, durante as práticas de campo do estágio de Semiologia, na Clínica Médica, em uma unidade hospitalar na cidade de Santa Cruz, Rio Grande do Norte. RESULTADOS: Constatou-se então, diversos impactos que a Diabetes Mellitus tipo 1 veio a causar na saúde da jovem e dentre eles, chama-se atenção para a nefropatia severa, sendo observada dificuldade urinária na paciente, evidenciado pelo uso da sonda vesical de demora. Ademais, como consequência da descompensação glicêmica, há a presença constante de enjoos e falta de apetite, vindo a causar deficiência nutricional na paciente com pouca massa corporal. Aliado a isso, com um número frequente de internações e complicações biológicas, a saúde mental também é comprometida, mostrando-se pela dificuldade de interação da mesma com os familiares e profissionais de saúde. CONSIDERAÇÕES FINAIS: O Diabetes Mellitus tipo 1 impacta significativamente a vida dos pacientes, especialmente durante a adolescência, um período já desafiador por si só. A experiência relatada demonstra os múltiplos aspectos da doença, desde complicações físicas como nefropatia severa e desnutrição até o impacto na saúde mental e social. O manejo eficaz dessa condição exige não apenas intervenções médicas, mas também um suporte contínuo de uma equipe multidisciplinar, incluindo nutricionistas, psicólogos e educadores em saúde. É fundamental promover a adesão ao tratamento e fornecer um ambiente de apoio para melhorar a qualidade de vida dos pacientes e seus familiares.