INTRODUÇÃO: A liderança tem se transformado ao longo do tempo, passando de modelos coercitivos a estilos mais centrados na interação e colaboração. No campo da saúde, especialmente na enfermagem, essa evolução é crucial para enfrentar a complexidade e os desafios inerentes as áreas de trabalho (Campanha, 2020). OBJETIVO: Analisar o que a literatura atual aborda sobre a liderança em enfermagem e saúde. MÉTODO: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura nas subsequentes bases de dados BDENF, LIS E LILACS. Empregando os descritores “liderança” e “gestão de enfermagem”. Foi utilizado como filtro apenas os artigos publicados na integra, em português, gratuitos, com o recorte temporal de 2020 a 2024 e que apontam a liderança como principal característica de enfermagem. RESULTADOS/DISCUSSÃO: Foram achados 12 artigos e selecionados apenas 05 após a aplicação do filtro, leitura e aproximação com o tema da pesquisa. Enfermeiros líderes precisam desenvolver habilidades interpessoais e intrapessoais, facilitando o desenvolvimento do processo de trabalho e adaptando-se a diferentes contextos (De Freitas, 2022). Dentro desse contexto surge a necessidade de uma visão sistêmica e ampla, visando sempre a inovação e a qualidade no exercício da liderança (Santos, 2022). A liderança não é um destino, mas um caminho contínuo de busca por melhores formas de liderar. A eficácia da liderança também está relacionada à satisfação e bem-estar das equipes de enfermagem. Segunda a literatura equipes lideradas por gestores eficazes apresentam maior satisfação e menor absentismo por doença, enquanto a liderança autocrática tem efeitos adversos (Rodrigues, 2022). CONCLUSÃO: A liderança em enfermagem é primordial para a melhoria da qualidade do cuidado e da segurança do paciente. Para enfrentar os desafios, é indispensável desenvolver habilidades de liderança dos enfermeiros. A evolução para um modelo de liderança sistêmico-complexa, baseado na interação e na interdependência, é essencial para fomentar os sistemas de saúde. Os enfermeiros líderes devem estar preparados para atuar em um ambiente dinâmico e imprevisível, desenvolvendo continuamente suas habilidades e adotando atitudes positivas. Somente assim poderão guiar suas equipes de forma eficaz, promovendo a melhoria contínua da qualidade assistencial.