INTRODUÇÃO: A Síndrome hipertensiva da gravidez, ou hipertensão gestacional, é o aumento da pressão arterial durante a gestação. Surgindo após a 20ª semana em mulheres previamente normotensas, pode evoluir para condições mais graves como a pré-eclâmpsia, que inclui danos a órgãos e pode causar sérias complicações para mãe e bebê. A assistência de enfermagem adequada, em tempo hábil, durante o pré-natal, parto e pós-parto, é capaz de evitar a maioria das mortes decorrentes da pré-eclâmpsia e eclâmpsia. OBJETIVO: Analisar os estudos científicos sobre o papel da Enfermagem na assistência da síndrome hipertensiva da gravidez. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa, cujo as bases de dados utilizadas foram: BVS, SciELO e LILACS, utilizando-se os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): Gravidez; Hipertensão Induzida pela Gravidez; Cuidados de Enfermagem. Foram escolhidos oito artigos, realizando a leitura do título e resumos. Selecionando aqueles que estivessem de acordo com o objetivo da temática do trabalho, em língua portuguesa e com recorte temporal de cinco anos. RESULTADOS E DISCUSSÕES: A enfermagem, que executa uma assistência na Síndrome Hipertensiva da Gravidez, é multifacetada e essencial para um desfecho positivo no pré-natal, parto e puerpério. A presença contínua e o monitoramento da pressão, exames laboratoriais e, se necessário, medicamentos realizados pela equipe possibilitam a detecção precoce de anormalidades na pressão arterial, crucial para intervenções rápidas. Além disso, a educação em saúde ajuda a gestante a entender a importância do tratamento e a aderir às recomendações médicas, e o suporte emocional também é fundamental. Por fim, a coordenação de cuidados garante que as gestantes recebam um tratamento holístico e contínuo, essencial para a prevenção de complicações graves. A atuação proativa na organização e seguimento do cuidado contribui significativamente para a saúde materna e fetal. CONCLUSÃO: A assistência de enfermagem na Síndrome Hipertensiva da Gravidez exige atenção cuidadosa, visando garantir a saúde do binômio mãe e filho, oferecendo monitoramento, educação, suporte emocional e coordenação de cuidados. Com diagnóstico precoce e manejo adequado, é possível minimizar os riscos e complicações associadas. Acompanhamento regular, estilo de vida saudável e, quando necessário, medicação, são fundamentais para um bom manejo da condição clínica.