
Anais - 26º CBCENF
Resumo
Título:
EDUCAÇÃO EM SAÚDE SEXUAL E REPRODUTIVA ATRAVÉS DAS MÍDIAS DIGITAIS: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
Relatoria:
Maria Eduarda Firmino de Freitas
Autores:
- Maria Clara Silva Sales
- Maria Benita Alves da Silva Spinelli
Modalidade:
Pôster
Área:
Eixo 1: Assistência, gestão, ensino e pesquisa em Enfermagem
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
INTRODUÇÃO: A internet e as mídias sociais, desempenham um papel crucial na disseminação de informações. Diversos acadêmicos e profissionais utilizam essas mídias para criar, publicar e compartilhar informações em várias áreas do conhecimento, incluindo a educação em saúde, visando alcançar o maior público possível. Os direitos sexuais e reprodutivos enfrentam muitos estigmas que precisam ser superados. Assim, as mídias sociais podem atuar como extensões do ambiente acadêmico, disseminando informações baseadas em evidências para combater a desinformação e promover a saúde sexual e reprodutiva, além de prevenir problemas relacionados. OBJETIVO: Relatar a experiência de estudantes de enfermagem no uso de mídias digitais como ferramenta de promoção da educação em saúde sexual e reprodutiva. MÉTODO: Abordagem descritiva das ações virtuais realizadas de abril a junho de 2024 por acadêmicos de enfermagem do projeto de extensão "Pelo Direito de Decidir". A comissão de mídia do projeto dividiu seus membros em duplas para garantir postagens duas vezes por semana. A divisão das tarefas foi gerenciada por meio de uma escala, especificando temas, tipo de postagem (descritiva ou em vídeo), duplas responsáveis pela criação, cores ilustrativas e status da publicação. As interações na plataforma também ocorreram por meio da função "stories", para responder dúvidas do público e introduzir os temas antes das publicações. RESULTADOS E DISCUSSÃO: As postagens na plataforma “Instagram” resultaram em impactos positivos. Foram realizadas 22 publicações e a análise dos dados constatou 9.645 contas alcançadas, com 1.045 interações, incluindo curtidas, comentários, compartilhamentos e salvamentos, abrangendo principalmente as faixas etárias de 25 a 34 anos (51,3%) e 18 a 24 anos (28,2%). As informações compartilhadas no Instagram, de forma simples e compreensível, permitiram que a população sanasse dúvidas sobre seus direitos, incentivando-a a buscar serviços de referência. CONCLUSÃO: A experiência demonstrou a eficácia das mídias digitais na promoção da educação em saúde sexual. A estratégia proporcionou um alcance significativo, ampliando o acesso à informação e engajou a população a rever seus direitos e buscar serviços de saúde disponíveis. O uso consistente e planejado das redes sociais mostrou-se essencial para atingir um público amplo e diversificado, promovendo conscientização e educação sexual e reprodutiva de maneira eficaz e acessível.