Introdução: A aids caracteriza-se como uma grave disfunção do sistema imunológico, em pessoas infectadas pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), sem tratamento, à medida que vão sendo destruídos os linfócitos T CD4+. O diagnóstico de HIV/AIDS é acompanhado por fatores que envolvem aspectos psicológicos, físicos e sociais. As emoções iniciais vivenciadas após o diagnóstico, ligadas à perspectiva da morte e a culpa, representam o estigma da infecção, causando ainda mais sofrimento ao paciente. Objetivo: Analisar na literatura o impacto na saúde mental e na qualidade de vida na população com diagnóstico da Imunodeficiência Humana Adquirida. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa. Foi utilizada a estratégia PICo (População, Interesse, Conceito, Contexto), para a elaboração da questão norteadora: Qual o impacto do diagnóstico de HIV/AIDS na saúde mental e qualidade de vida das pessoas portadoras do HIV/AIDS? Foram incluídos artigos primários publicados no espaço temporal de cinco anos; foram encontrados 43 artigos, e, após a aplicação dos critérios de exclusão e inclusão, a amostra final foi de 8 artigos. Resultados: Pacientes infectados pelo HIV, mesmo sem terem desenvolvido quadro característico de AIDS, podem apresentar o chamado complexo demencial associado ao HIV, o qual se associa com dificuldade de concentração, planejamento e abstração, mas o diagnóstico mais comum em relação à saúde mental desses pacientes é a depressão. Além do importuno na saúde mental, a qualidade de vida das pessoas com diagnóstico de HIV/AIDS, também é afetada em decorrência de alguns fatores, a citar, vínculos homoafetivos, ter sofrido estigma ou preconceito ou ter adquirido infecções oportunistas. Conclusão: É fundamental a consciência da situação da pessoa com diagnóstico de HIV/AIDS, principalmente por profissionais de saúde que trabalhem diretamente com esses indivíduos, para que se possa minimizar os danos causados psicológico e fisicamente pela infecção.