INTRODUÇÃO: A atuação do técnico de enfermagem é regulamentada pela Lei nº 7.498, de 25 de junho de 1986, permitindo a participação nas atividades assistenciais de cuidados ao paciente. Esse profissional é um integrante significativo da equipe multidisciplinar, conferindo a atenção integral na condução do processo parturitivo em todos os seus períodos clínicos. O primeiro período do parto se mostra como um dos principais cenários para o técnico de enfermagem, é uma fase em que a mulher é estimulada a protagonizar sua história, oferecendo métodos de alívio da dor e verticalização para a progressão do trabalho de parto. OBJETIVO: Relatar a experiência profissional da participação do técnico de enfermagem no primeiro período do parto. METODOLOGIA: Estudo descritivo de caráter qualitativo do tipo relato de experiência, sobre a participação do técnico de enfermagem no primeiro período do parto, em um hospital universitário no interior do estado do Rio Grande do Norte, no ano de 2023. RESULTADOS: A atuação do técnico de enfermagem como integrante da equipe multidisciplinar é de suma importância na perspectiva de uma assistência humanizada e baseada nas boas práticas recomendadas pelo ministério da saúde e também por protocolos institucionais. Tem sido estimulada a formação e aprimoramento da equipe de técnicos em enfermagem para atuar no cenário de parto, por meio da participação ativa na administração de métodos farmacológicos para alívio da dor e desenvolvimento de vínculo entre a equipe e a parturiente. Consequentemente, há uma diminuição da sobrecarga de trabalho, pelas atividades ofertadas não se concentrarem em apenas um profissional, aumentando a adesão às ofertas de práticas e posturas à parturiente e reafirmação do protagonismo e liberdade para a mulher conceber o seu papel. CONCLUSÃO: O estímulo e reconhecimento do potencial do profissional técnico de enfermagem na assistência ao parto, reflete na prestação da assistência integral, segura e baseada na humanização da assistência, contribuído para o uso de tecnologias leves e diminuição de intervenções consideradas iatrogênicas.