Introdução: A icterícia neonatal é uma patologia comum após o nascimento e ocorre em aproximadamente 60% a 70% dos neonatos antes das primeiras 24h ou ao longo dos primeiros sete de vida. É caracterizada pelo aumento dos níveis de bilirrubina na corrente sanguínea, apresentando sinais como a coloração amarelada da epiderme, mucosas e tecido conjuntivo. Objetivo: Sumarizar a atuação do enfermeiro no manejo da icterícia neonatal. Método: Revisão Integrativa da Literatura, realizada por meio do Portal de Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Para tanto, foram selecionadas por meio do portal, as seguintes fontes de dados: Scientific Electronic Library Online e Directory of Open Access Journals. Para seleção dos estudos, foram selecionados artigos completos em português, inglês e espanhol, gratuitos e dos últimos cinco anos. Excluiu-se estudos duplicados, em mais de uma fonte de dados, notas prévias e cartas ao editor. Utilizou-se descritores indexados nos descritores em ciências da saúde: ?Cuidados de Enfermagem ? e ?Icterícia Neonatal ?, unidos pelo operador booleano AND. 41 artigos, sendo selecionados 18 para compor esse trabalho. Resultados e Discussão: Os estudos identificaram três principais aspectos: 1) Detecção precoce: o enfermeiro responsável por reconhecer os sinais e sintomas bem como aplicar o processo de enfermagem a estes pacientes por meio da consulta de enfermagem. 2) Elaboração de um plano de cuidados e tratamento, de modo a identificar as necessidades do paciente, como a amamentação, interações binômio mãe-filho e o contato pele a pele, que podem ser prejudicados devido o tratamento. 3) Fototerapia: identificou-se como uma das principais abordagens de tratamento, onde deve- se garantir o posicionamento, temperatura axilar, controle de irradiação, verificação de distância de fonte luminosa, hidratação, frequência e aspecto das evacuações. Além de outros cuidados como mudança de decúbito a cada três horas, pesagem diária, sinais vitais e os cuidados oculares. 4) Orientação e engajamento familiar: orientando-os e tranquilizando-os durante todo o processo com informações sobre o estado de saúde do neonato. Considerações finais: A avaliação clínica cuidadosa, abordagem educacional e práticas bem estabelecidas são essenciais para a detecção precoce e gestão da icterícia neonatal.