introdução: O Brasil está passando por transformações demográficas, registrando quedas na natalidade e mortalidade, o que intensifica o processo de envelhecimento. Ao passo que, ocorre a transição epidemiológica, com o aumento do número de idosos e as doenças típicas do envelhecimento. A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma dessas doenças, caracterizada por níveis pressóricos elevados e sustentados, representando um risco para doenças cardiovasculares e insuficiências cardíacas e renais. Nesse contexto, a Atenção Primária à Saúde (APS) desempenha um papel crucial na assistência ao idoso, promovendo ações de prevenção e controle da HAS através de programas como o Previne Brasil, que estrutura o financiamento focado no acesso e vínculo entre a população e a equipe de saúde. objetivo: Descrever a atuação do enfermeiro no controle da HAS em idosos na APS e identificar os desafios enfrentados nesse contexto. métodos: Trata-se de uma Revisão Integrativa da Literatura, utilizando a Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) para coletar dados de artigos publicados nos últimos cinco anos. Foram incluídos artigos completos publicados em português. Os critérios de exclusão incluíram artigos repetidos, revisões de literatura e aqueles incoerentes com a temática. A análise de dados envolveu leitura analítica e interpretativa dos artigos, com a elaboração de uma tabela contendo em formato de fichamento. resultados: O estudo obteve uma melhor compreensão do papel do enfermeiro na APS no controle da HAS em idosos. Sendo identificado que as principais atividades realizadas são as ações educativas, visitas domiciliares e monitoramento da pressão arterial, e os desafios enfrentados, como a adesão ao tratamento e a necessidade de capacitação contínua dos profissionais. conclusão: Destaca-se a importância das ações de promoção e prevenção de saúde realizadas pelos enfermeiros na APS para o controle da HAS em idosos, reforça a relevância do monitoramento contínuo da pressão arterial e das consultas regulares para a prevenção de complicações. Aponta para a necessidade de estratégias que promovam a adesão ao tratamento e a capacitação dos profissionais de saúde, visando um melhor controle da HAS na população idosa.