Introdução: Durante o período gestacional, a gestante passa por diversas modificações, tanto físicas como psicológicas, e as consultas realizadas no pré-natal devem prepara-la para esses momentos. As orientações ofertadas pelos profissionais de saúde devem ser pautadas de acordo com trimestre que a gestante está vivenciando, por isso no terceiro trimestre é recomendado que a grávida receba informações referentes ao parto, para que dessa maneira ela esteja empoderada para esse processo final. Objetivo: Identificar a qualidade e nível das informações recebidas por gestantes acerca do trabalho de parto e parto no pré-natal de baixo risco. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo de caráter qualitativo, realizado em duas unidades básicas de Saúde em Belém do Pará com o total de 20 gestantes. A coleta de dados ocorreu por meio de um roteiro de entrevista, a aplicação do questionário aconteceu após a aprovação do comitê de ética e pesquisa e assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. A interpretação de dados através de análise de conteúdo de Bardin. Além disso, foram identificados os seguintes Descritores em Ciências da Saúde (DECS): Gestantes, educação pré-natal e trabalho de parto. Resultados/discussão: Foi evidenciado que 16 gestantes (80%) não participaram de ações de educação em saúde o que vai de encontro com o estudo realizado por outro autor o qual avalia que as gestantes de outras unidades possuem certa resistência para participar de ações educativas, contrariando as recomendações do Ministério da Saúde. Ao avaliar o conhecimento das participantes acerca dos métodos não farmacológicos para alívio da dor, percebe-se que estes não estão muito presentes na realidade das consultas do pré-natal das gestantes pois apenas 6 conheciam algum método para alívio da dor, sendo predominante a bola suíça, deambulação e banho. Já em relação às posições para parir, a que mais prevaleceu foi a litotomia e posição de quatro apoios, apesar de existirem diversas variações. Conclusão: Portanto, é visível que as orientações são ofertadas durante o pré-natal, mas ainda há carência de informações relacionadas aos métodos não farmacológicos para alívio das dores e dos direitos das gestantes, indicando uma realidade que precisa ser mudada através de ações educativas mais ativas e por intermédio de tecnologias.