A atenção primária à saúde (APS) desempenha um papel fundamental no contexto do envelhecimento populacional, com o aumento da expectativa de vida, pois em 2022 esse grupo etário de 60 anos ou mais, representou 15,8% da população total do Brasil e consequente maior proporção de idosos na população. A APS se torna essencial para garantir uma qualidade de vida adequada e um envelhecimento saudável, a atenção primária à saúde é a porta de entrada preferencial para o sistema de saúde, atuando na promoção da saúde, prevenção de doenças, tratamento de condições comuns e gestão de doenças crônicas, objetivo: Relatar a experiência de vivência acadêmica em projeto de extensão em uma organização sem fins lucrativos, com pessoas idosas. Tendo como objetivos especifico dialogar com o grupo de idosos, acerca de promover informações sobre as unidades básicas de saúde e bem-estar entre os idosos no cotidiano, metodologia: Foram realizados 5 encontro durante 2 semanas, na corporação dos bombeiros militar de Campo Grande MS, com um grupo com certa de 20 idosos, a metodologia adotada baseou-se na Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa e os conteúdos da guia de cuidados de idosos do Ministério da Saúde, envolveu uma combinação de pesquisa documental e observação participante, Resultados e Discussões: Durante a implementação do projeto de extensão, foi observado um impacto significativo nas percepções e comportamentos dos idosos em relação à sua saúde e bem-estar, durante os encontros foi realizado atividades de orientação individuais, deste modo recebendo feedbacks sobre a melhoria que a intervenção causou, um dos aspectos mais destacados foi a melhoria da qualidade de vida percebida pelos idosos que participaram das atividades do projeto, que após receberem informações sobre os serviços disponíveis nas unidades básicas de saúde relataram uma sensação de maior autonomia e confiança em relação à gestão de sua saúde, no entanto, apesar dos benefícios, ainda existem desafios a serem enfrentados, a infraestrutura das unidades básicas de saúde muitas vezes é insuficiente para atender à demanda crescente da população idosa, a medida que concluímos este relato de experiência voltado para a promoção da saúde e bem-estar da terceira idade, é evidente o impacto positivo que iniciativas colaborativas podem ter na vida dos idosos e de suas comunidades, durante este processo, foi possível observar uma mudança significativa nas percepções e práticas de cuidados de saúde dos idosos.